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Escritura de partilhas amigáveis, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre Antónia de Almeida Queirós e marido Manuel do Bem Barroca, lavradores, residentes nas Quintãs de Ílhavo, e Beatriz de Almeida Queirós e marido José Nunes Paulo Novo, lavradores, residentes nas Quintãs de Oliveirinha. Foram feitas as partilhas da mãe e sogra dos outorgantes Escolástica Rosa de Almeida, viúva de Joaquim Mendes de Queirós e moradora que foi nas Quintãs de Oliveirinha, sendo os bens divididos em 2 partes iguais. Antónia de Almeida Queirós e marido ficavam com os seguintes bens alodiais: uma terra lavradia, no Chão Novo, nas Quintãs de Ílhavo, a confrontar do norte com herdeiros de António da Cruz Paiva, do sul com Manuel Nunes Génio e do nascente com estrada pública; uma leira de terra lavradia, nas Alinhas, no mesmo limite, a confrontar do norte com José [Larú], do sul com Manuel Carrancho, genro de António Carrancho, ambos das Quintãs, e do nascente com servidão de consortes; e toda a parte que a falecida possuía no pinhal e seu terreno, na Horta, limite das Quintãs de Oliveirinha, que consta das partilhas por óbito de seu pai e sogro o dito Joaquim Mendes de Queirós, cerca de 8 anos antes da data da escrita, feitas no cartório do tabelião Duarte Silva de Aveiro. Beatriz de Almeida Queirós e marido ficavam com os seguintes bens alodiais: um assento de casas, onde vivia a falecida, com aido de terra lavradia, quintal, pátio e poço, tudo contíguo, nas Quintãs da Oliveirinha, a confrontar do norte com o doutor António Emílio de Almeida Azevedo, de Aveiro, do sul com terreno de trás da Capela das Quintãs, do nascente com a estada da estação do caminho de ferro das Quintãs e do poente com a estrada distrital n.º 102. Foram testemunhas Manuel Maria da Rocha, casado, alfaiate, morador na vila de Ílhavo, assinando por Antónia de Almeida Queirós, Francisco Manuel Verdade, casado, marítimo, morador na vila de Ílhavo, assinando por Beatriz de Almeida Queirós e marido, José Fernandes Pinto, casado, sapateiro, morador na vila de Ílhavo, e Manuel Nunes Baroet, casado, lavrador, natural e residentes nas Quintãs de Oliveirinha.