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Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem o viúvo e herdeiros de Mariana de Jesus, dos Caseiros da Gafanha, freguesia de Ílhavo, em 20 de novembro de 1899.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0039/00013
Title
Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem o viúvo e herdeiros de Mariana de Jesus, dos Caseiros da Gafanha, freguesia de Ílhavo, em 20 de novembro de 1899.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1899-11-20
Final date
1899-11-20
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 18-20
Content and structure
Scope and content
Escritura de partilhas amigáveis, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre José Ferreira, viúvo de Mariana de Jesus, lavrador, e seus filhos e noras: Maria Ferreira, solteira, costureira, João Ferreira e mulher Joana de Jesus, lavradores, Lourenço Ferreira e mulher Maria de Jesus, lavradores , todos residentes nos Caseiros da Gafanha (Senhora do Carmo), freguesia de Ílhavo, exceto João Ferreira e mulher, moradores no Lombomeão, freguesia de Vagos. Foram feitas as partilhas da mulher, mãe e sogra dos outorgantes Mariana de Jesus, moradora que foi nos Caseiros, dividindo-se os bens em 2 meações, uma para o outorgante viúvo, como meeiro do casal, outra dividida pelos outros herdeiros. Todos os prédios eram de natureza alodial. José Ferreira, viúvo, ficaca com: metade (do lado poente) do assento das casas, onde vivia com a falecida, nos Caseiros, e todo o aido lavradio contíguo, sendo o prédio confrontado do norte com João Bola, do sul com João Vilarinho, do nascente com caminho público e do poente com caminho de consortes; metade (do lado norte) da terra lavradia, nos Caseiros, conhecida pela Terra das Canas, confronta toda do norte com Joana de Jesus, do sul com João Rodrigues Marçal, do nascente com caminho e do poente com a ria; metade (do lado sul) da terra lavradia, nos Caseiros, conhecida pela Terra do Ribau, confronta toda do norte com Duarte Casqueiro, do sul com José Diamantino, do nascente com Maria Rosa Gandarinho e do poente com o rio; metade (do lado sul) da terra lavradia, nos Caseiros, conhecida pela Terra de Ao Pé da Parracha, confronta toda a terra do norte com Lourenço Cardoso, do sul com Maria Parracha, do nascente com Manuel Lopes e do poente com caminho público; metade (do lado sul) do pinhal e seu terreno, nos Caseiros, o único existente no casal, não confrontado por ser bem conhecido; a quarta parte (a primeira do sul) da terra lavradia, nos Caseiros, contíguo áquele pinhal, confronta toda a terra do sul com José Gandarinho, do norte com Lourenço Cardoso, do nascente com aquele pinhal e do poente com João Vilarinha. Maria Ferreira, solteira, ficava com: a terça parte da metade nascente do prédio das casas, onde vivia a falecida, nos Caseiros; metade (do lado norte) da terra lavradia, nos Caseiros, conhecida pela Terra do Ribay; a terça parte (a primeira do lado sul) da terra lavradia, nos Caseiros, conhecida pela Terra da Congosta, confronta toda do norte com vários inquilinos, do sul com José Luís Ferreira, do nascente com caminho público e do poente com caminho de consortes; a terça parte (a primeira do sul) da terra, nos Caseiros, conhecida pela Terras dos Leões, confronta toda do norte com João Gadelha, do sul com Manuel Lopes, do nascente com caminho público e do poente com o rio; a terça parte (a primeira do norte) da terra lavradia, nos Caseiros, conhecida pela Terra da Praia, confronta toda a terra do norte com José Ribau, do sul com João Gadelha, do nascente com caminho de consortes e do poente com o rio; a quarta parte (primeira do norte) da terra lavradia, nos Caseiros, contíguo ao pinhal, confrontada na meação do viúvo; a sexta parte (primeira do lado norte) do pinhal e seu terreno, único que existia no casal, nos Caseiros, não confrontado por ser bem conhecido. João Ferreira e mulher ficavam com: a terça parte da metade nascente do prédio das casas, onde vivia a falecida, nos Caseiros; a metade (do lado sul) da terra lavradia, conhecida pela Terra das Canas, já confrontada; a terça parte (primeira do norte) da terra lavradia conhecida pela Terra da Congosta, já confrontada; a terça parte (primeira do norte) da terra lavradia conhecida pela Terra dos Leões; a terça parte (do meio) da terra lavradia, conhecida pela Terra da Praia; a quarta parte (segunda a contar do norte) da terra lavradia, nos Caseiros, contígua ao pinhal, único do casal; a sexta parte (terceira a contar do norte) do mesmo pinhal, único que existia no casal. Lourenço Ferreira e mulher ficavam com: a terça parte da metade nascente do prédio de casas, onde vivia a falecida, nos Caseiros; a terça parte (do meio) da terra lavradia conhecida pela Terra da Congosta, já confrontada; a terça parte (do meio) da terra conhecida pela Terra dos Leões; a terça parte (primeira do sul) da terra lavradia, conhecida pela Terra da Praia; a quarta parte (terceira a contar do norte) da terra lavradia, nos Caseiros contígua ao pinhal; a sexta parte (segunda a contar do norte) do mesmo pinhal e respetivo terreno, único que existia no casal; uma terra lavradia, nos Caseiros, conhecida pela Terra Nova, ao pé do José Gandarinho, confronta do norte com João Vilarinho e do sul com José Gandarinho, do nascente com entestes do viúvo e deles mesmos outorgantes Lourenço e mulher, e do poente com Manuel Lopes. A metade da terra lavradia, nos Caseiros, conhecida pela “Terra ao pé da Parracha” ficava pertencendo aos 3 outorgantes filhos em comum e em partes iguais. Foram testemunhas João Maria Barreto, solteiro, negociante, da vila de Ílhavo, assinando pelo viúvo meeiro, Júlio Marques, casado, lavrador, morador nos Caseiros, assinando por Maria Ferreira, José António Rodrigues, solteiro, caixeiro, morador na vila de Ílhavo, assinando por João Ferreira e mulher, Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário, morador na vila de Ílhavo, assinando por Lourenço Ferreira e mulher. Foram mais testemunhas Manuel dos Santos Pinho Júnior, casado, serralheiro, e João Francisco Carvalho, casado, soldado da guarda fiscal, ambos moradores na vila de Ílhavo.
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