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Escritura de revogação de doação, sendo intervenientes, como primeira outorgante, Maria da Rocha Deus, viúva de Manuel Nunes de Castro Aquilino, proprietário, residente nesta vila de Ílhavo, no local denominado “o Chouso” e, como segundo outorgante, António Francisco de Oliveira, viúvo, lavrador, morador nesta mesma vila, na rua de Cimo de Vila. E logo pelos outorgantes foi dito que por escritura de 25 de Junho e 1897, feita em Vagos, a primeira outorgante tinha doado inter vivus ao segundo outorgante, com reserva de usufruto para ela, enquanto a mesma fosse viva, o terço de todos os bens e que ela possuía à data daquela escritura, devendo principiar a preencher-se por uma terra lavradia sita nas Covas da Raposa, limite desta freguesia, que confrontava a nascente, poente e norte com caminhos de servidões e a sul com João Maria Cabaz e uma terra lavradia, sita nos Campos, limite desta mesma freguesia, que confrontava a nascente com levada das azenhas, a poente com caminho de servidão, a norte com António Zorra e a sul com Manuel Nunes Pinguelo de Oliveira, ambas no valor de 500 mil reis. Disseram os outorgantes que tinham combinado entre ambos a revogar por completo, pela presente escritura, a mesma doação, ficando a mesma sem qualquer efeito. Foram testemunhas presentes, José de Oliveira Pio, solteiro, lavrador, residente nesta vila, Francisco Ferreira Branco o Novo, casado, pescador e Joaquim António Biu, carpinteiro, ambos moradores nesta vila.