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Escritura de compra, sendo intervenientes, Tomé Antunes, casado, empregado na Fábrica da Vista Alegre, onde reside, na qualidade de procurador do comprador, Manuel André da Branca, casado, oleiro, do lugar da Carvalheira, desta freguesia de Ílhavo, mas atualmente residente em Alcântara, Lisboa e, como vendedores, Manuel Antunes de Figueiredo, carpinteiro e mulher Joana dos Santos Paqueta, governanta de casa, moradora no lugar da Légua, desta mesma freguesia de Ílhavo. E logo pelos vendedores foi dito que estavam justos e contratados com o comprador, representado pelo seu procurador, a vender-lhe um prédio que se compõe de casa térrea, com quintal contíguo e mais pertences, sito na Carvalheira da Ermida, desta freguesia, que confrontava a norte com caminho de consortes, a sul com levada das azenhas da Ermida, a nascente com aquele Manuel André da Branca e a poente com a viúva de José Antunes de Figueiredo, do mesmo lugar da Carvalheira. A propriedade pagava de foro anual, ao Excelentíssimo Alberto Ferreira Pinto Basto, do Paço da Ermida, 25 reis em dinheiro e uma galinha, com laudémio de oito um. Esta propriedade foi vendida pela quantia de 170 mil reis. Foram testemunhas presentes, Manuel Luís da Silva, solteiro, alfaiate, morador em Vale de Ílhavo de Cima, desta freguesia, Henrique Vieira da Trindade, viúvo, proprietário, morador no dito lugar da Carvalheira e Henrique Cardoso Figueira, solteiro, empregado na Fábrica da Vista Alegre, morador nesta vila.