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Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem os herdeiros de Rosa Nunes Vidal, moradora que foi nos Moitinhos.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0037/00015
Title
Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem os herdeiros de Rosa Nunes Vidal, moradora que foi nos Moitinhos.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1899-05-31
Final date
1899-05-31
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 22v a 25v
Content and structure
Scope and content
Escritura de partilhas amigáveis, sendo intervenientes, Manuel dos Santos Patoilo, solteiro, lavrador, residente no lugar dos Moitinhos, Luís dos Santos Patoilo e mulher Rosa de Jesus, lavradores, residentes no lugar da Presa de Ílhavo, José dos Santos Patoilo, solteiro, lavrador, residente no dito lugar dos Moitinhos, todos desta freguesia de Ílhavo e Maria de Jesus, lavradora, casada com José Marques, lavrador, residentes na Quinta do Picado, freguesia de São Pedro de Aradas. E logo pelos outorgantes foi dito que em 7 de Agosto de 1898 faleceu, nos Moitinhos, a sua tia Rosa Nunes Vidal, que era casada com Francisco António Santo, de quem se achava judicialmente separada, sendo que esta tinha feito testamento em 8 de Dezembro de 1886, no qual instituía como seus herdeiros os seus sobrinhos. Os outorgantes estavam agora justos e contratados a fazerem as partilhas dos bens que ficaram por morte de sua tia, os quais dividiram em partes iguais. Pertence a Manuel dos santos Patoilo, a metade, a do lado sul, de um serrado de terra lavradia, sito na Quinta da Maia, próximo às Moitas de Ílhavo, que confrontava, todo, a norte com prédio hoje pertencente a Maria de Jesus, por doação que lhe fez sua mãe Joana de Jesus, viúva, do mesmo lugar dos Moitinhos, a sul com António Marques Moita, da Légua, a nascente com vala de água e a poente com caminho público, sendo que esta propriedade ficava obrigada a dar servidão de pé e carro para a outra metade atribuída a Luís dos Santos Patoilo e mulher, sendo que as duas metades, ficavam com o direito de darem, da mesma forma, servidão de passagem de pé e carro para a terra da outorgante Maria de Jesus, a qual terra fica encostada pelo lado norte, à metade do mesmo serrado, a qual vai ser atribuída a Luís com a declaração que durante o tempo em que a metade do Luís e a terra da Maria tiverem trigo apanhadouro cessa a servidão para a metade de Manuel; a terça parte, a sorte do meio, de uma terra lavradia, sita na Quintã, entre a Presa e os Moitinhos, que confrontava, toda a terra, a norte com José Francisco da Silveira, a sul com prédio que já pertencia ao outorgante Luís dos Santos Patoilo, a nascente com caminho público e a poente com Domingos Resende; uma terra lavradia, sita no Corgo da Rainha, freguesia de Ílhavo, que confrontava a norte com Manuel da Cruz Faustino, da Légua, atualmente ausente para o Brasil e a sul com Maria Rosa, filha de Fernando da Costa, da Presa; metade, a do lado sul, de um pinhal e seu terreno, sitio no Campo Largo de Vale de Ílhavo de Cima, que confrontava, todo o pinhal, a sul com prédio que já pertencia a este mesmo outorgante Manuel, a norte com José André Patoilo, de Cimo de Vila, a nascente com os herdeiros de António Malta, de Espinheiro, Ílhavo, e a poente com Tomé Simões Machola, desta vila. Pertence a Luís dos Santos Patoilo e mulher, a metade, do lado norte, do dito serrado de terra lavradia, sito na Quinta da Maia; a terça parte, a primeira sorte do sul, da terra lavradia, sita na Quintã, entre a Presa e os Moitinhos; a metade do norte, de uma terra lavradia, sita na Chousa do Fidalgo, limite desta freguesia, que confrontava toda a terra a norte com vários inquilinos, a sul com José Rijal, a nascente com vários consortes e a poente com caminho público; metade, do lado norte, de um pinhal e seu terreno, sito na Gândara de Alqueidão, que confrontava, todo, a norte com Maria Rosa Nunes do Couto, a sul com prédio que já pertencia a Manuel, a nascente com José de Oliveira Pio, desta vila e a poente com caminho público. Pertence a José dos Santos Patoilo, uma terra lavradia, sita na Arrota da Légua, que confrontava a norte com João Resende, de Cimo de Vila e a sul com caminho de consortes e a metade, do lado norte, sito no Campo Largo de Vale de Ílhavo de Cima. Pertence a Maria de Jesus, a restante terça parte, a primeira do norte, da terra lavradia, sita na Quintã, entre a Presa e os Moitinhos; a metade, ao do lado sul, da terra lavradia, sita na Chousa do Fidalgo e metade, a do lado sul, do pinhal e seu terreno, sito na Gândara de Alqueidão. Foram testemunhas presentes, José Gonçalves de Oliveira, solteiro, lavrador, morador nesta vila, José Maria da Silva, casado, [ilegível], morador nesta vila, Calisto do Bem Barroca, viúvo, tamanqueiro, morador nesta mesma vila, José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro e Fernando Gonçalves de Oliveira, casado, lavrador, ambos também moradores nesta vila.
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