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Escritura de partilhas amigáveis, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o primeiro outorgante Henrique Vieira da Trindade, viúvo, proprietário, morador no lugar da Carvalheira, da freguesia de Ílhavo, como procurador de seu filho Manuel Vieira da Trindade, viúvo, negociante, residente na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, Estados Unidos do Brasil, e a segunda outorgante Luísa Nunes, sogra do ausente, viúva de Manuel Nunes Sapateiro, governanta de casa, moradora em Vale de Ílhavo de Cima, da freguesia de Ílhavo. Foram feitas as partilhas da esposa do ausente, filha da segunda outorgante, Emília Nunes, casada com aquele Manuel Vieira da Trindade. Os bens foram divididos em 2 meações, uma para o viúvo, como meeiro do casal, outra para a segunda outorgante, sendo os bens a partilhar 2 pinhais e seus terrenos, um no Pessegal, próximo a Vale de Ílhavo, outro no Vale do Forno, freguesia de Soza, concelho de Vagos, avaliados em 22.500 reis cada um. Manuel Vieira da Trindade, representado pelo primeiro outorgante ficava com o pinhal do Pessegal, a confrontar do nrote com Manuel Ferreira Gordo, da Chousa Velha e do sul com Alberto Ferreira Pinto Basto, do Paço da Ermida, no valor de 22.500 reis, sendo alodial. Luísa Nunes ficava com o outro pinhal e seu terreno em Vale do Forno, freguesia de Soza, sendo alodial, não confrontado por ser bem conhecido, em igual valor de 22.500 reis. Foram testemunhas José Manuel Rodrigues, solteiro, negociante, morador na vila de Ílhavo, assinando pela segunda outorgante, António da Silva Bento, casado, negociante, e António Simões Chuva o Anjo, casado, alfaiate, ambos moradores na vila de Ílhavo.