Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, que faz João dos Santos Marnoto Toninho, desta vila, a Benedita Alcouce Ermida, moradora nesta mesma vila e marido; em 7 de Fevereiro de 1899.

Documento composto

PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0035/00015

Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, que faz João dos Santos Marnoto Toninho, desta vila, a Benedita Alcouce Ermida, moradora nesta mesma vila e marido; em 7 de Fevereiro de 1899.

Arquivo Distrital de Aveiro

1899-02-07

1899-02-07

1 doc.; f. 20v-22

Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o credor João dos Santos Marnoto Toninho, casado, proprietário, morador na vila de Ílhavo, e a devedora Benedita Alcouce Ermida, governanta de casa, moradora na vila de Ílhavo (na Rua Nova), por si e como procuradora de seu marido Manuel José de Almeida, ausente na província de São Paulo, Estados do Brasil. Foi emprestada a quantia de 100.000 reis, com um juro anual de 7%, vencido desde a data da escritura e pago um ano depois dessa data, numa periodicidade anual. Os devedores hipotecavam uma casa térrea de habitação, onde a devedora vivia, com quintal contíguo, na Rua Nova, da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com servidão de consortes, do sul com Manuel André Senos, da vila de Ílhavo, do nascente com estrada ou rua pública, e do poente com Manuel Francisco Marieiro Júnior, do Corgo Comum. O prédio pertencia aos devedores por compra a Maria Morgada, viúva de João Nunes Caramonete, da vila de Ílhavo, era alodial, rendia anualmente 9.000 reis e valia 300.000 reis. Foram testemunhas António de Oliveira, casado, sapateiro, morador na vila de Ílhavo, assinando pela devedora, Joaquim Simões de Oliveira, viúvo, carpinteiro, e Alexandre de Oliveira, casado, sapateiro, ambos moradores na vila de Ílhavo.

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