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Escritura de partilhas amigáveis, nesta vila de Ílhavo, por Ana Maria de Jesus, governadeira de sua casa e seu segundo marido Manuel Ferreira Panela, marítimo, moradores nesta vila e por sua filha e enteada Maria Alamissa, moradora nesta vila, por si e como procuradora de seu marido Alexandre Gonçalves Galante, marítimo, morador em Setúbal pelo falecimento de Manuel Simões Chuva Alamissa Novo, morador nesta vila, primeiro marido de Ana Maria de Jesus e pai de Maria Alamissa, tendo falecido seis meses depois Manuel Alamissa Velho, pai daquele, primeiro falecido e avô de Maria Alamissa, fazendo agora partilha de um prédio que se compõe de casas de habitação com pátio e mais pertenças, sito na viela do Nassa à rua de Camões, desta vila de Ílhavo, que confronta de norte com José da Peixa, do sul com a dita viela, do nascente com Rosa da Conceição Cateta e do poente com José Gonçalves Bilelo, todos desta vila, de natureza alodial; metade deste prédio pertence ao casal da primeira outorgante e de seu primeiro marido Manuel Simões Chuva Alamissa Novo e uma quinta parte constitui a menção da mesma e outra quarta parte constitui a legítima paterna da segunda outorgante como única herdeira representante de seu falecido pai, a outra metade era da herança do avô da mesma segunda outorgante, deixando duas netas; a segunda outorgante como representante do pai, pertence a outra quarta parte do prédio e Joana Caracola, filha de Rita Alamissa, a qual Rita também faleceu antes de seu pai , tendo pertencido à mesma a restante quarta parte do prédio, a qual foi vendida por ela à primeira outorgante, quando esta estava viúva de seu primeiro marido, pai da segunda outorgante; a metade pertencente à primeira outorgante, fica do lado poente, confrontando pelo sul com José Gonçalves Bilelo e pelo norte José da Peixa; a metade da segunda outorgante e marido, fica do lado nascente , que confronta por este lado com Rosa da Conceição Cuteta, pelo norte com José Peixa e com Rui António da Madalena, do sul com a viela do Nassa, dividindo o prédio em duas metades iguais.Foram testemunhas, José Fernandes Pinto, casado, sapateiro e Luís de Oliveira da Velha, solteiro, artista na fábrica da Vista Alegre, ambos moradores nesta vila.