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Escritura de empréstimo, na vila de Ílhavo, pela credora Luísa Ricóca, negociante, moradora nesta vila, mulher de Paulo Nunes Guerra, atualmente ausente e pelos devedores Jerónimo Francisco Seiça e mulher Maria de Jesus, lavradores, residentes na Gafanha d´Áquem, no sítio das Fidalgas, desta freguesia de Ílhavo, da quantia de setecentos mil reis, para arranjos de sua vida, à razão de juro de seis por cento, hipotecando uma terra lavradia e respetivas pertenças, sita nas Ramalhoas, limite desta vila, que confronta do norte com Luísa Masmorra, do sul com António Simões Vagos, o Perseguido, ambos de Ílhavo, do nascente com o caminho de consortes e do poente com José Ramos Seiça, da Gafanha e outros, de natureza alodial, proveio por compra feita a Bernardo António Tondela e mulher da Chousa Velha, com o valor venal de seiscentos mil reis com o rendimento anual de dezoito mil reis, mais uma terra lavradia e suas pertenças, sita na Gafanha d’ Áquem, no sítio das Fidalgos, limite desta freguesia, que confronta do norte com Joaquim Figueiredo, do sul com Daniel Soares, do nascente com servidão de consortes e do poente com Fernando Francisco Bixão, todos da Gafanha, de natureza alodial, proveio de compra com José Cândido dos Santos Carrancho e mulher da rua Nova desta vila, o seu valor venal é de oitocentos mil reis e com o rendimento anual de vinte e quatro mil reis. Foram testemunhas, Joaquim Simões de Oliveira, viúvo, carpinteiro e José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro, ambos moradores nesta vila.