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Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o credor Joaquim Pereira da Bela, casado, pescador, morador na vila de Ílhavo, e os devedores, sogros do credor, Manuel Crua Branco, marítimo, e mulher Ana de Jesus, governanta de casa, moradores na vila de Ílhavo. Foi emprestada a quantia de 150.000 reis, com um juro anual de 6%, vencido desde a data da escritura. Os devedores hipotecavam o seu assento de casas altas e baixas, onde viviam, com pátio, na Viela do Bela, à Rua Direita da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com herdeiros de Francisco Cardoso Figueira, do sul com a Viela do Bela, do nascente com Manuel de Jesus Cabelo e do poente com Manuel Maria da Rocha, todos da vila de Ílhavo. O prédio era alodial, pertencia aos devedores, parte por compra a José de Oliveira da Velha, parte por compra a Maria Rôa, viúva de Paulo Nunes Bezerra, ambos falecidos, da vila de Ílhavo. Foram testemunhas José Joaquim Vaz, casado, marítimo, da vila de Ílhavo, assinando a rogo do credor, Sebastião António da Silva, casado, escrivão de paz de Ílhavo, onde residia, assinando pelos devedores, José Campos Vaz, casado, capitão de marinha mercante, e Manuel Francisco Magano, casado, marítimo, ambos moradores na vila de Ílhavo.