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Escritura de compra, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre a compradora Josefa Maria Escudeira, pescadeira, moradora na vila de Ílhavo, casada com Francisco Rodrigues Beato, ausente, em viagem, marítimo, a bordo do iate português “Timbre”, e os vendedores, mãe, irmãs e cunhados da compradora, moradores na vila de Ílhavo: Aurélia Maria de Jesus, redeira, viúva de António Pereira da Catarina, e suas filhas e genros Josefa Escudeira, governanta de casa e marido José de Oliveira da Gonçala, marítimo, Maria Rosa Escudeira, pescadeira, e marido Luís da Rocha Bastos, marítimo, e Ana Escudeira, costureira, e marido Fernando Rodrigues do Sacramento, marítimo, todos moradores na vila de Ílhavo. Foram compradas sete oitavas partes de um assento de casas térreas, na Viela do Capitão da vila de Ílhavo, a confrontar todo o prédio (do qual a oitava parte restante já pertencia ao comprador) do norte com Gabriel Lourenço Mano, do sul com o outorgante Luís da Rocha Bastos, do nascente com Joaquim Carriça, todos da vila de Ílhavo, e do poente com a dita Viela do Capitão. O prédio era alodial, 4 oitavas partes pertenciam à vendedora viúva, e 1 oitava parte a cada um dos outros vendedores, pertencia aos vendedores por herança, e foram as partes compradas por 70.000 reis. A vendedora viúva podia ficar a viver no prédio comprado. Foram pagas as despesas inerentes à operação. Foram testemunhas David Pereira da Silva, casado, alfaiate, da vila de Ílhavo, assinando pela compradora, João da Silva Lisboa, casado, artista na fábrica da Vista Alegre, morador na vila de Ílhavo, assinando pela vendedora viúva, Albino de Almeida, casado, sapateiro, da vila de Ílhavo, assinando pelos vendedores Josefa Escudeira e marido, Alexandre Carlos Bingre, casado, carpinteiro, da vila de Ílhavo, assinando pelos vendedores Maria Rosa Escudeira e marido. Foram mais testemunhas José Maria Cândido da Silva e Abel Augusto de Almeida, ambos casados, sapateiros, moradores na vila de Ílhavo.