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Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre a credora Maria dos Santos, viúva de António Martins, governanta de casa, e os devedores José dos Santos Páscoa Novo e mulher Ana Ribeira, lavradores, todos residentes na Gafanha de Aquém, freguesia de Ílhavo. Foi emprestada a quantia de 198.000 reis, com um juro anual de 6%, vencido desde a data da escritura. Os devedores hipotecavam uma terra lavradia, na Gafanha, da freguesia de Ílhavo, na “Quinta das Fidalgas”, a confrontar do norte com Manuel Batista, do sul com Duarte Ribeiro Zagalo, ambos cunhados dos devedores, da Gafanha, do nascente com Manuel Bernardo Balseiro, de Ílhavo, e do poente com caminho de Jacinto Rodrigues do Marçal, da Gafanha, sendo alodial, valia 1.000.000 reis, rendia anualmente 30.000 reis e pertencia aos devedores por herança de seu sogro e pai Manuel dos Santos Clemente, morador que foi na Gafanha. Foram testemunhas Sebastião António da Silva, casado, escrivão de paz de Ílhavo, onde residia, assinando pela credora, Alexandre Maria Neves, casado, ferrador, morador na vila de Ílhavo, assinando pelos devedores, Procópio José de Carvalho, viúvo, proprietário, e José Fernandes Pinto, casado, sapateiro, ambos moradores da vila de Ílhavo.