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Escritura de Partilhas amigáveis que entre si fazem a viúva e filhas de Luís Francisco Simões, de Vale de Ílhavo de Cima.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0029/00026
Title
Escritura de Partilhas amigáveis que entre si fazem a viúva e filhas de Luís Francisco Simões, de Vale de Ílhavo de Cima.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1898-01-27
Final date
1898-01-27
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 34v a 36v
Content and structure
Scope and content
Escritura de Partilhas amigáveis feita na Vila de Ílhavo, que entre si fizeram as herdeiras, viúva e filhas, dos bens que ficaram de Luís Francisco Simões, também conhecido por Luís Diogo, de Vale de Ílhavo de Cima. De todos os bens do casal formaram duas meações de valor igual, sendo uma para a viúva, como Meira, e a outra a subdividiram em três quinhões também de valores iguais, constituindo assim as legitimas paternas dos três filhos como herdeiros representantes do falecido. À meação da viúva Catarina Nunes de Oliveira, ficaram a pertencer o assento das casas onde viviam, com pátio, sita em Vale de Ílhavo de Cima, que partia de norte com Rosa, viúva de José Francisco Santo, do sul com João dos Santos Zina; o aído lavradio e quintal ao sul do assento das casas, com eira; casa de eira; árvores de fruto e mais pertençam, que partia do norte com Francisco Simões Diogo, do sul com José António Torrão, do nascente com servidão de consortes, e do poente com Vala das Azenhas; mais uma terra lavradia, sita na Cova da Quinta, limite de Vale de Ílhavo, que partia do norte com caminho público e do sul com João Gomes da Silva Valente; uma terra lavradia, sita nas Henriques, limite da freguesia de Ílhavo conhecida pela “Terra da Sardanica”, que partia do norte com Alberto Ferreira Pinto Basto, do sul com Caminho da Barca, e do nascente com caminho público; duas vessadas ou terras baixas, contíguas uma à outra, apenas separadas por uma vala de água, e com enteste de pinhal na vessada do poente, pinhal que também é pertença do prédio, sita no Silvado, freguesia de Sosa, partindo tudo isto do norte com António Nunes Adão, do sul com António Simões de Abreu, do nascente com vala de água e do poente com servidão de vários consortes; um terreno de pinhal sita no Forno, próximo a Salgueiro freguesia de Sosa, que partia do norte com José Pedro Ribas, do sul com António Nunes de Castro, ambos de Vale de Ílhavo; mais um pinhal e seu terreno sita no Vale do Forno, próximo à feira de Salgueiro, que partia do norte com José Adrião da Lavandeira e do sul com João Migueis Dono, de Vale de Ílhavo; um bocado de terreno lavradio, sita na Quinta do Simão Martins, limite dos Moitinhos, bocado este que ficava ao nascente da servidão do prédio, a qual servidão, partia do nascente com Rita de Oliveira Vidal, casada com José Roldão, da Légua, e do poente com Manuel Nunes de Abreu de Vale de Ílhavo; o bocado que ficou a pertencer à meação da viúva, partia do norte com José Mateus dos Santos, do sul com aquela Rita e com Manuel Migueis Dono, do nascente com João da Cruz Maio Melão, dos Moitinhos, e com Maria Nunes de Oliveira, e do poente com a dita servidão do prédio. À legitima de Maria Nunes de Oliveira, ficaram a pertencer, uma vessada, sita no Silvado na freguesia de Sosa, que partia do norte com António Nunes Adão, de Vale de Ílhavo, do sul e nascente com Vala de água, do poente com Manuel Fernandes da Silva; metade do lado norte, de um bocado de terra lavradia, na Quinta do Simão Martins, bocado de terra este que ficava ao poente da servidão, a qual separava o mesmo bocado cuja metade pertencia a esta outorgante, do bocado que foi adquirido à meação da viúva. Esta metade confrontava do norte com José Mateus dos Santos, do sul com outra metade que ficou para Manuel Francisco Simões, do nascente com dita servidão, e do poente com José António Torrão e outros; uma leira de terra sita no mesmo local da Quinta do Simão Martins, ao nascente do bocado que ali foi adjudicado à viúva, que partia do norte com servidão de consortes, do sul com João Melão, dos Moitinhos, do nascente com caminho público, e do poente com mesmo outorgante; uma terça parte de uma terra lavradia, sita nas Henriques, na Sadarnica, que partia toda a terra do norte com Vicente, casado com Maria Susana, do sul com caminho da Barca, do nascente com João António Santo Curto, e do poente com Francisco Simões Diogo, todos de Vale de Ílhavo e Ermida. Esta terça parte da outorgante Maria é a que ficava no centro, entre os seus irmãos João e Manuel. A quarta parte, a primeira a contar do sul, de um prédio de pinhal e mato, sita no Cardal, freguesia de Sosa, próximo ao rêgo do Fontão, que partia todo o prédio do norte com Porfírio Pachão, de Salgueiro, do sul com Francisco Simões Diogo de Vale de Ílhavo, do nascente e poente com vários. Ao João Francisco Simões, solteiro, ficaram a pertencer em legitima paterna, uma terra lavradia, sita no Atalho do Passadeiro, limite da Vila, que partia do norte com Luís Capela, do sul com João Ferreira Solha o Parela; mais uma terra lavradia, sita na Quinta do Badalo, próximo às Moitas de Ílhavo, que partia do norte com as Guilhas, e do sul com Maria de Jesus, a Curta. A terça parte, a primeira do poente, da terá lavradia, sita nas Henriques, na Sardanica, já confrontada no quinhão da Maria; um bocado de terreno de brejo, no mesmo sitio da Sardanica, que partia do norte com a vala da Azenha da Valente, e do sul com caminho da Barca; um bocado de terreno de mato, sita no Cardal, o qual partia do norte com Francisco Vieira Resende de Vale de Ílhavo, do sul com José Amorim de Salgueiro; uma leira de terreno de mato, sita também no Cardal, próximo ao prédio do reverendo padre Coelho, de Salgueiro, que partia do norte com Manuel Marcelino, e do sul com José Certo. A quarta parte, a segunda a contar do sul, do prédio de pinhal e mato no mesmo sítio do Cardal, freguesia de Sosa, próximo ao rego do Fundão, já todo confrontado no quinhão da outorgante Maria. Ao Manuel Francisco Simões, ficaram a pertencer em legitima paterna, uma terra lavradia, sita no Rodêlo, limite de Vale de Ílhavo, que partia do norte com José dos Santos Novo, de Vale de Ílhavo, do sul com servidão de vários consortes; metade, do lado sul, do bocado de terra lavradia, sita na Quinta do Simão Martins, o qual bocado ficava ao poente da servidão do prédio. Esta metade do lado sul ficava contigua à outra metade da outorgante Maria, com quem confrontava pelo norte e pelo sul com Manuel Simão de Abreu de Vale de Ílhavo, do nascente confrontava com mesma servidão, e do poente com José Nunes Bastião de Vale de Ílhavo. A terça parte, a primeira a contar do nascente, da terra lavradia, sita nas Henriques, na Sardanica, já toda confrontada no quinhão da outorgante Maria. Metade, a do lado norte, do prédio de pinhal e mato no sitio do Cardal, próximo ao rêgo do Fontão, já todo confrontado no quinhão da outorgante Maria. Foram testemunhas, João Pereira Ramalheira Sénior, viúvo, marítimo; João Martins, casado, marítimo; Manuel Procópio de Carvalho, e José Pereira Ramalheira, ambos casados distribuidores postais, moradores na Vila de Ílhavo
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