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Escritura de testamento, feita na freguesia de São Salvador de Ílhavo e cartório do tabelião, sendo o testador José Martins Jorge, casado, lavrador, natural e residente no Lameiro do Mar, freguesia e concelho de Vagos. Desejava o testador que se fizesse o seu enterro conforme o uso da sua freguesia e que se mandassem rezar missas por sua alma e por seus familiares. O testador era casado com Joana de Jesus, não tendo filhos nem herdeiros forçados. Os seus bens foram divididos em quatro partes iguais, sendo 2 partes (metade) entregues ao seu sobrinho Vicente dos Santos, ou Vicente Genro, residente no Corgo do Seixo, freguesia de Vagos, casado, filho de sua irmã Maria de Jesus, uma quarta parte para o seu sobrinho José dos Santos, irmão daquele Vicente, casado, morador no Corgo do Seixo, e a outra quarta parte foi subdividida em 2 quinhões iguais, um deles para a sua afilhada Leopoldina, de 2 anos de idade, filha de José Sarabando, ou José Menistra, do Cabeço das Pedras, da freguesia de Vagos, e o outro para o menor impubere Manuel, filho de Miguel Bento Bernardo, do Lameiro do Mar, vizinho do testador. Nomeava como seus testamenteiros, em primeiro lugar o seu sobrinho e herdeiro Vicente dos Santos e em segundo lugar o seu sobrinho e herdeiro José dos Santos. Foram testemunhas João Maria Barreto, solteiro, negociante, assinando pelo testador, José Maria da Silva, casado, negociante, Joaquim José dos Santos, casado, negociante, Manuel José da Silva, casado, alfaiate, Manuel da Silva, solteiro, artista na fábrica da Vista Alegre, e João Leite Mónica, casado, carpinteiro, todos residentes na vila de Ílhavo.