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Escritura de Partilhas amigáveis que entre si fazem os herdeiros de Maria dos Santos, viúva de Francisco Gonçalves Ferreira, da Quinta do Picado.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0022/00018
Title
Escritura de Partilhas amigáveis que entre si fazem os herdeiros de Maria dos Santos, viúva de Francisco Gonçalves Ferreira, da Quinta do Picado.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1896-10-28
Final date
1896-10-28
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 23 a 24v
Content and structure
Scope and content
Escritura de Partilhas amigáveis feita na Vila de Ílhavo, que entre si fizeram os herdeiros dos bens que ficaram da falecida de Maria dos Santos, viúva de Francisco Gonçalves Ferreira, da Quinta do Picado. A Teresa de Jesus, solteira, ficaram a pertencer, a casa em mau estado e um leira de aído lavradio partindo das casas em todo o seu comprimento para poente, e medindo de comprimento sessenta e seis metros de largura pelo lado da casa, bem como pelo lado do poente mede trinta e sete metros e quarenta centímetros, esta leira era a primeira do lado sul por onde confrontava com João Simões Morgado, nesta leira existia uma nascente cuja água seria comum em direitos iguais, tanto para esta herdeira Teresa como para Maria de Jesus. À legítima de Manuel Gonçalves Cerilio e sua mulher ficou pertencendo no dito prédio uma leira de aído a correr também do nascente para poente, tendo juntas por este lado a pequena sorte de pinhal e um bocadito de terra baixa; esta leira é a quarta do lado norte e mede de comprimento noventa e cinco metros, incluindo nesta medição o dito pinhal e ribeiro em terra baixa, e de largura tanto pelo nascente como pelo poente, quarenta e seis metros, e partia do norte com Manuel Germano Simões Ratola, e do sul com a leira numero três que ficou a pertencer a Joana de Jesus e marido; mais um bocado de pousio ao poente daquela leira. A Joana de Jesus e marido, ficou a pertencer no mencionado prédio, uma leira de aído, terra alta e baixa a correr também de nascente para poente, esta leira era a terceira de lado norte e tem de comprimento noventa e oito metros e de largura tanto de um lado como de outro vinte e seis metros, e partia do norte com quarta leira de Cerilio, e do sul com a segunda leira que ficou a pertencer a Maria de Jesus, existia ainda uma nascente que daria para rega das terceiras e quartas leiras. À legítima de Maria de Jesus, solteira ficou a pertencer no mesmo prédio a segunda leira de aído, terra alta e baixa, a correr também de nascente para poente. Esta leira ficava entre, a leira de Teresa de Jesus e a terra de Joana de Jesus e marido, e media de comprimento cento e quatro metros, e de largura tanto do nascente como do poente, media vinte e dois metros, ficando também esta leira com direito a água da nascida da primeira leira. Todas estas leiras tinham servidão independente pelo lado da estrada distrital. Foram testemunhas, Domingos dos Santos Neves, viúvo, criado de servir; Procópio José de Carvalho, viúvo, empregado público; Manuel Domingos Magano e Silva, casado, capitão da Marinha Mercante; Francisco António de Assunção, casado, funileiro; José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro, e Rogério Vitor de Menezes, casado, alfaiate, todos residentes na Vila de Ílhavo.
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