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Escritura de Empréstimo a dinheiro a juro com hipoteca, e fiança, feita na Vila de Ílhavo, que fez como credor António da Cruz Paiva, residente nas Quintãs de Ílhavo, a Agostinho da Rocha Ribeiro, cesteiro, e mulher Clara Martins Belinqueta, doméstica, residentes nas Quintãs da Oliveirinha, na qualidade de devedores ao sobre dito credor da quantia de quatrocentos mil reis, à razão de juro de seis porcento ao ano, e para garantia do pagamento da sobre dita quantia, hipotecaram eles devedores a favor do credor o seu prédio de casas térreas com seu aído contíguo; poço e mais pertenças, sita nas Quintãs, limite da freguesia da Oliveirinha, que partia de norte e nascente com prédio de João Fernandes, do sul com prédio de João Simões, e do poente com rua publica, apresentaram ainda como fiadores e principais pagadores da dita quantia, António Simões Ratola, que para isso hipotecaram, um pinhal e seu terreno sita no Carregueiro, limite da Quinta do Picado, freguesia de Aradas, que partia de norte com Francisco Simões Ratola de Proença, do sul com caminho público, do nascente com Manuel Moisés da Quinta do Picado, e do poente com herdeiros de José do Cego. Foram testemunhas, José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro; Domingos dos Santos Neves, viúvo, criado de servir; António Augusto Afonso, casado, artista da fabrica da Vista Alegre, residente no Bonsussesso, freguesia de Aradas, e José da Silva, casado, marítimo.