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Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem a viúva e herdeiros de Manuel dos Santos Vagueira, de Vale de Ílhavo de Cima.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0021/00026
Title
Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem a viúva e herdeiros de Manuel dos Santos Vagueira, de Vale de Ílhavo de Cima.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1896-09-08
Final date
1896-09-08
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 36-37
Content and structure
Scope and content
Escritura de partilhas amigáveis, na vila de Ílhavo, pelo falecimento, com testamento feito a vinte e sete de Junho de mil oitocentos e oitenta e seis de Manuel dos Santos Vaqueiro, marido de Joana Nunes de Oliveira, com filhos e genros, que deixa a sua terça dos seus bens e herança a seu filho Manuel dos Santos Vaqueiro, solteiro e direito de usufruto a sua mulher, preenchendo-se essa terça de um assento de casas térreas, onde ele testador vivia e no respectivo quintal de terra lavradia, contíguo, sito em Vale de Ílhavo de Cima. A sua esposa, Joana Nunes de Oliveira, fica a pertencer a metade do lado sul, com um prédio de casas e aido lavradio com árvores e mais pertenças, sito no Vale de Ílhavo de Cima, a qual metade compreende pelo lado nascente de uma casa de habitação que entesta com a rua pública e pelo lado poente com corrais de gado, palheiro e alpendre, os quais entestam na rua pública deste lado poente, a mesma metade confronta do norte com a outra metade do prédio a qual vai ser adjudicada à terça do sul com Luís António Torrão e Josefa Nunes de Oliveira, do nascente e poente com ruas públicas, a linha divisória foi tirada de nascente a poente; um aido lavradio murado, com uma pequena casa para arrumações, sito na Santa Rita, em Vale de Ílhavo de Cima, que confronta do norte e sul com caminho público, do poente com João José Santo e do nascente com o caminho público; uma terra lavradia sita na Chousinha, limite de Vale de Ílhavo, que confronta do norte com Manuel de Oliveira Pio e do sul com João Gomes da Silva Valente, do nascente com o caminho público e do poente com viúva de João de Oliveira Pio; uma terra no Vale do Poço,com pinhal no limite da Ermida, que confronta do norte com José dos Santos Vidal, do sul com Domingos Resende, nascente com servidões de vários consortes e do poente com o caminho público; uma terra lavradia sita na Gândara ou Martas, limite da Lavandeira, freguesia de Soza, que parte do norte com José da Silva Gordo, do sul com José Triga, do nascente com o caminho público e mais lhe fica a pertencer a junta de bois. Pode usufruir, segundo o testamento, da metade do lado norte (com os altos correspondentes à mesma metade do prédio de casas e aido, com árvores de fruto, com eira, poço e mais pertenças, sito em Vale de Ílhavo de Cima, a qual confronta pelo poente com casa de forno, sala, cozinha, quartos e palheiro, entestando pelo nascente e aido na rua pública, esta metade confronta do norte com José Mateus dos Santos e Maria Teresa de Jesus, do sul com a outra metade do prédio, já aformalada à meação da viúva, do nascente e poente com ruas públicas. Maria Nunes de Oliveira e marido ficam com uma terra lavradia na Quinta da Branca, limite de Soza, que confronta do norte com Luís dos Santos Vidal, do sul e nascente com José Simões de Abreu e do poente com servidão de vários consortes; um pinhal e seu termo na Pedricosa, limite de Soza, que parte do norte com Francisco de Barros Coelho de Campos de Ferminhão, do sul com Josefa Nunes de Oliveira, do nascente com o caminho público e do poente com Francisco Peralta, da freguesia de Soza. Manuel dos Santos Vaqueiro, solteiro fica com uma terra lavradia sita na Quinta do Badalo, limite de Vale de Ílhavo de Cima, que confronta do norte com Maria Rosa do Guelino, viúva, do sul com o caminho público, nascente com Manuel da Silva Gordo, de Vale de Ílhavo e do poente com Pedro Couceiro da Costa, desta vila. Maria Rosa Nunes de Oliveira e marido, ficam com uma terra na Chousa do Escrivão, no mesmo limite, que confronta do norte com Josefa Nunes de Oliveira, tia deles outorgantes, do sul com José Vieira Resende, do nascente com caminho público e do poente com Tomé Simões, desta vila, de natureza alodial, com servidões independentes. Quanto aos bens móveis declaram os outorgantes que já entre si fizeram partilhas. Foram testemunhas, Procópio de Carvalho, distribuidor postal e Francisco António de Assunção, funileiro, ambos casados, residentes nesta mesma vila.
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