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Escritura de compra que faz Manuel António Santo a Francisco Nunes de Castro o Rito e mulher, todos residentes nesta vila.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0020/00029
Title
Escritura de compra que faz Manuel António Santo a Francisco Nunes de Castro o Rito e mulher, todos residentes nesta vila.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1896-07-01
Final date
1896-07-01
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 43v a 45
Content and structure
Scope and content
Escritura de compra, sendo intervenientes, Manuel António Santo, como comprador, casado, lavrador e, como vendedores, Francisco Nunes de Castro o Rito e mulher Rosa da Silva Nina, seareiros, todos residentes nesta vila de Ílhavo. E logo pelos vendedores foi dito que estavam justos e contratados com o comprador a vender-lhe um prédio que se compõe de casa térrea, com seu aido contíguo, árvores de fruto, pátio, eiras, poços, abegoarias e mais pertences, sito na Rua do Casal, desta vila, que confrontava a norte com José Domingues Largo Imaginário Sénior e outros, a sul com António do Bem Barroca, José Luís Labrisca e outros, a nascente com o mesmo António do Bem Barroca e a poente com estrada ou rua pública. A propriedade paga de foro anual, à Irmandade do Santíssimo e Almas desta freguesia, mil e 300 reis, com laudémio de quarentena. A propriedade foi vendida pela quantia de 160 mil reis. Os vendedores fazem esta venda com a condição de reservarem o direito de continuarem a permanecer no prédio vendido até dia 30 de mês de Setembro próximo e que os frutos que o aido produzir respeitantes à colheita pelo São Miguel do corrente ano, pertencerão aos vendedores, podendo estes apanhá-los e recolhe-los, assim como pertencem ainda aos vendedores os frutos das árvores e parreiras do aido que estiverem maduros até àquela data. Os vendedores disseram ainda que a propriedade vendida estava hipotecada a Luísa Maria de Jesus, viúva de Fernando de Oliveira da Velha, hoje também falecida, moradora que foi nesta vila, à garantia do capital de 200 mil reis que ela lhes tinha emprestado por escritura de 19 de Novembro de 1895, quantia esta que já foi paga, ficando a dita escritura sem efeito. E logo pela cabeça de casal da herança Maria Rosa de Oliveira, solteira, negociante, maior, residente nesta vila, foi dito que tinha recebido aquela quantia dos vendedores e que por tanto dava plena paga e quitação da referida quantia de 200 mil reis e autorizava o cancelamento do registo de hipoteca do prédio aqui vendido, ficando desta forma isento deste encargo. Foram testemunhas presentes, Manuel Maria da Rocha, casado, alfaiate, residente nesta vila, José Maria Gonçalves Fernandes Anchão, casado, proprietário, residente nesta mesma vila, José Teiga Júnior, casado, negociante e João Fernandes Carrapichano, casado, alfaiate, ambos também residentes nesta vila.
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