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Escritura de testamento, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, sendo o testador José Fernandes Grego, casado, seareiro, natural e residente em Vale de Ílhavo de Cima, freguesia de Ílhavo. Desejava o testador que se fizesse o seu funeral conforme o uso da sua freguesia e que se mandassem rezar missas de esmola de 300 reis. O testador foi casado em primeiras núpcias com Rosa Nunes da Rocha, e era casado em segundas núpcias com Maria Manuel de Jesus, tendo 2 filhos do primeiro matrimónio (Maria Nunes da Rocha, casada com Pedro Nunes Sapateiro, de Vale de Ílhavo de Cima, e Manuel Fernandes Grego, solteiro, maior, residente à data da escritura em Lisboa) e 3 filhos do segundo matrimónio (Luís Fernandes Grego, solteiro, maior, residente em Vale de Ílhavo de Cima, Francisco Fernandes Grego, menor pubere, morador à data da escritura em Lisboa, e António Fernandes Grego, solteiro, menor pubere, reisdente com o seu irmão Luís e com o seu pai). Sendo os seus filhos os seus herdeiros, o testador deixava à sua mulher toda a parte que podia deixar por lei. Nomeava como seus testamenteiros, em primeiro lugar a sua mulher Maria Manuel de Jesus, e em segundo lugar João Ferreira Solha o Parola, do lugar das Moitas de Ílhavo. Foram testemunhas Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário, João Maria Barreto, solteiro, negociante, Sebastião António da Silva, casado, escrivão de paz deste distrito, Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate, e Manuel da Rocha, viúvo, administrador de cemitério de Ílhavo, todos residentes na vila de Ílhavo.