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Escritura de testamento, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, sendo a testadora Teresa das Neves, casada, lavradora, natural e residente no Lombomeão, freguesia e concelho de Vagos. Desejava a testadora que o seu funeral fosse feito conforme o uso da sua freguesia e que se mandassem dizer missas de esmola ordinária. A testadora foi casada com António Jorge Paralta, não tendo filhos nem herdeiros forçados. Instituiu como seus herdeiros, no direito de propriedade, a sua irmã Joana das Neves, casada com José Raimundo, residentes em Vagos, a seus sobrinhos António, menor pubere, e Manuel, menor impubere, filhos de sua falecida irmã Joaquina das Neves, e de Joaquim Sarabando, do Lombomeão, e a sua sobrinha afim, Maria de Jesus, casada com Manuel Sarabando, do mesmo mesmo. Dividia a herança em 4 partes iguais, uma destas seria para a sua sobrinha afim Maria de Jesus, e as 3 restantes seriam subdivididas em 2 quinhões iguais, sendo 1 para a sua irmã Joana das Neves, e o outro para os seus 2 sobrinhos António e Manuel, em partes iguais. O direito de usufruto recaía para seu marido, o qual nomeava como seu testamenteiro. Foram testemunhas Alexandre Maria Neves, casado, ferrador, assinando pela testadora, Manuel Rodrigues Leite, casado, alquilador, João Leite Monica, casado, carpinteiro, Manuel de Pinho, solteiro, proprietário, Manuel da Rocha, viúvo, administrador do cemitério de Ílhavo, e José Francisco Bichão Júnior, casado, pescador, todos residentes na vila de Ílhavo.