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Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre o credor José Domingues Largo Imaginário Sénior, casado, proprietário, e a devedora Rosa da Silva Faca, solteira, negociante, ambos residentes na vila de Ílhavo. Foi emprestada a quantia de 300.000 reis, com um juro anual de 7%, vencido desde a data da escritura. A devedora hipotecava o prédio, na Rua Direita da vila de Ílhavo, composto por casas térreas de habitação com seus pátios, poços, quintal e árvores de fruto, a confrontar todo do norte com a Rua Direita, do sul com Manuel Russo da Alegria, do nascente com caminho de consortes e do poente com Maria Emília Barreto, viúva, sendo alodial, rendia anualmente 30.000 reis, valia 1.000.000 reis e pertencia à devedora, parte por compra feita a Manuel Nunes Pinugelo o Nina, e parte por compra a Manuel Pereira Rato. O prédio já estava hipotecado a Francisco da Rocha, da cidade de Aveiro, à garantia de 150.000 reis. Foram testemunhas Manuel Maria da Rocha, casado, alfaiate, residente na vila de Ílhavo, assinando pelo credor, Manuel Procópio de Carvalho, casado, distribuidor postal, residente na vila de Ílhavo, assinando pela devedora, Calisto do Bem Barroca, solteiro, tamanqueiro, e Manuel de Oliveira Rasoilo, casado negociante, ambos residentes na vila de Ílhavo.