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Escritura de caução que faz João da Rocha Deus e mulher, a favor de João Sarrico Deus e irmão Manuel Sarrico Deus, estes de Verdemilho, e aqueles desta vila, em o 1.º de fevereiro de 1896.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0018/00013
Title
Escritura de caução que faz João da Rocha Deus e mulher, a favor de João Sarrico Deus e irmão Manuel Sarrico Deus, estes de Verdemilho, e aqueles desta vila, em o 1.º de fevereiro de 1896.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1896-02-01
Final date
1896-02-01
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 15v-17
Content and structure
Scope and content
Escritura de caução, feita na vila de Ílhavo e cartório do tabelião, entre os primeiros outorgantes João da Rocha Deus e mulher Maria Chuva, lavradores, residentes na vila de Ílhavo, e os segundos outorgantes, João Sarrico Deus e seu irmão Manuel Sarrico Deus, lavradores, residentes em Verdemilho, freguesia das Aradas, solteiros. Os primeiros outorgantes eram devedores à Caixa Económica da cidade de Aveiro da quantia de 700.000 reis, por uma letra de terra, que tinha sido assinada por João da Rocha Deus e João Sarrico Deus, como sacadores, e por Manuel Sarrico Deus, como endossante, e que vencia a 1896/03/16. Face à responsabilidade assumida pelos segundos outorgantes em relação à letra de terra, os primeiros outorgantes garantiam essa responsabilidade, obrigando-se a pagar aos segundos outorgantes a quantia da letra de terra e eventuais juros de 6,5%, vencidos desde a data prevista de pagamento da letra, assim como todas as despesas inerentes ao pagamento da letra. Os primeiros outorgantes davam como caução, hipotecando: uma terra lavradia chamada “O Selão”, que era alodial, na Rua Nova da vila de Ílhavo, a confrontar do norte com Luís Ferreira Solha, do sul com herdeiros de João Nunes Mau, do nascente com herdeiros de Manuel Nunes Ramos, e do poente com propriedade pertencente à família Alcoforado Cerveira de Alqueidão, valia 450.000 reis e rendia anualmente 13.500 reis; um pinhal e mato, chamado “As Ervosas”, na Presa, limite da vila de Ílhavo, sendo alodial, a confrontar do norte com herdeiros de António Rato, do sul com herdeiros de António João Carrancho, do nascente com Manuel da Rocha Braz, da Lagoa, e do poente com servidão de vários consortes, que valia 150.000 reis e rendia anualmente 4.500 reis; um pinhal e seu termo, na Lagoa do Junco (Gândara de Ílhavo), a confrontar do norte com José Maria Gonçalves Fernandes Anchão, do sul com Luís Francisco da Picada, do nascente com herdeiros de António da Rocha Deus, e do poente com caminho público, sendo alodial, valia 100.000 reis e rendia anualmente 3.000 reis; e o seu assento de casas térreas, com seu pátio, aido lavradio contíguo, vessada, eira e poço, onde vivia, na Rua Nova da vila de Ílhavo, a confrontar tudo do norte com herdeiros de João Nunes Mau, do sul com Manuel Fernandes Agualusa, do nascente com Manuel Nunes Pinguelo o Roldão, e do poente com rua pública, sendo alodial, valia 1.000.000 reis e rendia anualmente 30.000 reis. Este último prédio achava-se hipotecado a João António da Graça, da vila de Ílhavo, como garantia de 400.000 reis, por escritura deste tabelião. Foram testemunhas Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate, e José Maria Cândido da Silva, casado, sapateiro, ambos residentes na vila de Ílhavo.
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