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Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem os herdeiros de Joana da Silva, viúva de Manuel Simões de Abreu Mestre, de Vale de Ílhavo de Cima.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0015/00020
Title
Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem os herdeiros de Joana da Silva, viúva de Manuel Simões de Abreu Mestre, de Vale de Ílhavo de Cima.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1895-09-15
Final date
1895-09-15
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 25v a 27v
Content and structure
Scope and content
Escritura de partilhas amigáveis, sendo intervenientes, Maria Pereira, também conhecida por Maria Nuna, residente em Vale de Ílhavo de Cima, por si e como procuradora de seu marido Manuel Simões de Abreu Mestre, tratador de gado, atualmente morador na Quinta da portela, estrada de Sacavém, Maria da Silva, viúva de João Nunes Ribeiro, residente no mesmo lugar de Vale de Ílhavo de Cima, ambas lavradoras, desta freguesia de São Salvador de Ílhavo. E logo pelas outorgantes foi dito que, tendo falecido a sua sogra e mãe Joana da Silva, viúva de Manuel Simões de Abreu Mestre, moradora que foi no dito lugar de Vale de Ílhavo de Cima, estavam justas e contratadas a fazerem as partilhas amigáveis dos respetivos bens, da seguinte forma: de todos os bens que constituíam a herança, formaram 2 quinhões, perfeitamente iguais, sendo um atribuído a Manuel Simões de Abreu Mestre e sua mulher e outro a Maria da Silva, viúva. Pertence a Manuel Simões de Abreu Mestre do assento de casas e aido, onde vivia a falecida, sito no Vale de Ílhavo de Cima, o alpendre, pátio, currais, palheira, eira com sua casa e duas terças partes do aido, e metade de um poço, ficando tudo pelo lado do nascente, que confrontava a norte e poente com a outra co-herdeira Maria da Silva, viúva, a sul com José Vieira da Silva Resende e a nascente com Manuel Nunes Adão; a metade, do lado norte, de um pinhal e seu terreno, sito no Forno, confrontando esta metade, a sul, com a metade da outra outorgante e a norte com Joana Cartaxa; metade, do lado poente, de uma terra lavradia, sita na Quinta Nova, que confrontava a nascente com a outra metade da outorgante Maria da Silva e a poente com servidão de vários consortes e a sul com Augusto Bilelo e mulher, desta vila; uma terra lavradia, sita na Gândara da Lavandeira, freguesia de Vagos, que confrontava a norte com Manuel Cartaxo e a sul com João Solha, ambos do Vale de Ílhavo; uma terra, sita na Quinta dos Frades, limite da Lavandeira, freguesia de Vagos, que confrontava a norte com Manuel Maneta e a sul com João Serrador, do Vale de Ílhavo, foreira ao Excelentíssimo Casimiro Barreto Ferraz Sachetti, da Moita, a quem se paga de foro anual 66 litros e 200 mililitros de milho; a parte alta do prédio que se compõe de vessada e pinhal com seu terreno, sito na Ladeira, parte esta que se compreende desde a vala de água, pertencente à azenha do Conselheiro Fradinho desta vila, a nascente entesta por este lado no prédio de João Morgado, da Ermida, a norte a mesma parte alta confronta com Manuel do Pedro e a sul com António Serrador, do Vale de Ílhavo e a poente com a referida vala. Nesta parte alta e pelo lado nascente, existe uma nascente, cuja água irá regar, em 2 dias consecutivos de cada semana a parte baixa do prédio que vai ser atribuída à outorgante Maria da Silva, ficando estes co-herdeiros com a obrigação de dar, deste seu prédio, água para a outra parte do prédio. Pertence a Maria da Silva, viúva, a outra metade, a do lado sul, do pinhal e seu terreno no sítio do Forno; do assento de casas e aido, onde vivia a falecida, ficava a pertencer-lhe a sala, cozinha, quarto contíguo à sala, casa de forno, sendo que tudo mede 16 metros e 60 centímetros de comprimento, ficou ainda com a parte restante do aido e metade do poço, ficando tudo do lado poente e com servidões indefinidas; a metade, a do lado nascente, sita na Quinta Nova, tendo servidões indefinidas de pé e carro; um pinhal e seu terreno, sito na Cova dos Adobos, limite da freguesia de Vagos, que confrontava a nascente com a mesma outorgante e a poente com vários consortes e a norte com João Vidal, do Vale de Ílhavo; uma terra lavradia na Chousa, limite da freguesia de Vagos, que confrontava a norte com Manuel Christo, da Carvalheira, a sul com José Dono, do Vale de Ílhavo, a nascente com vala de água e a poente com servidões de vários consortes; a parte baixa do prédio que se compõe de vessadas e terreno de mato, sito na Ladeira, próxima a Vale de Ílhavo, parte que se compreende desde a vala de água pertencente à azenha do conselheiro Fradinho, desta vila, do lado nascente e a poente com as terras da Chousa. Os outorgantes combinaram que a parede que separa o alpendre da sala, fica pertencendo aos dois interessados, em partes iguais, como também acontece com a parede que separa o curral dos bois, da casa do forno. As despesas de limpeza do poço e do aido fica à custa dos dois em partes iguais. Foram testemunhas presentes, Manuel Nunes Ferreira Gordo, casado, proprietário, Paulo da Costa Branco, casado, empregado na Fábrica da Vista Alegre, ambos residentes nesta vila, Alexandre Gomes dos Santos, solteiro, carpinteiro, residente nesta vila e Manuel António Cartaxo, casado, lavrador, residente em Vale de Ílhavo de Cima.
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