Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca que faz o Ilustríssimo João António da Graça a João da Rocha Deus e mulher, todos residentes nesta vila.

Documento composto

PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0004/00027

Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca que faz o Ilustríssimo João António da Graça a João da Rocha Deus e mulher, todos residentes nesta vila.

Arquivo Distrital de Aveiro

1893-06-12

1893-06-12

1 doc.; f. 24 a 25

Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca que faz o Ilustríssimo João António da Graça, casado, proprietário a João da Rocha Deus e mulher Maria Chuva, todos residentes nesta vila e maiores de idade à quantia de 200 mil reis a juro anual de 6 por cento. Como garantia de seu pagamento os devedores hipotecam dois prédios: um assento de casas térreas, com seu aido de terra lavradia, poço, árvores de fruto, vessada e mais pertenças onde vivem na rua nova a confrontar a norte com a viúva de João Nunes Máu, sul com Firmino Nunes Ramos, nascente com Manuel Nunes Pinguelo o Roldão, todos desta vila e poente com a rua pública; uma outra terra lavradia sita na Giganta, limite desta vila a confrontar a norte com José Cândido do Bem e caminho de várias consortes, sul com João Nunes Pinguelo Manica Júnior, nascente com Manuel, filho de Domingos Ferreira Jorge e poente com o padre José Nunes Valente; ambos os prédios são de origem alodial por terem herdado de seus pais e sogros pelo que não devem direitos alguns. O primeiro prédio pode render anualmente 15 mil reis e de valor venal de 500 mil reis e que já se encontra hipotecada pelo primeiro outorgante como garantia da importância de 400 mil reis que o primeiro outorgante lhe havia emprestado numa outra data. O segundo prédio pode render anualmente 3 mil reis e tem de valor venal 100 mil reis. Foram testemunhas Manuel Procópio de Carvalho, casado e distribuidor postal; Alfredo José dos Santos, casado, alfaiate, ambos maiores de idade e residentes nesta vila.

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