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Escritura de contrato ante-nupcial que fazem José Mateus dos Santos, solteiro, maior, proprietário, de Vale de Ílhavo de Cima, e Maria Nunes de Castro, viúva de Paulo Nunes do Couto, lavradora, residente em Vale de Ílhavo de Baixo, ambos desta freguesia de Ílhavo, em 26 de janeiro de 1893.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0003/00068
Title
Escritura de contrato ante-nupcial que fazem José Mateus dos Santos, solteiro, maior, proprietário, de Vale de Ílhavo de Cima, e Maria Nunes de Castro, viúva de Paulo Nunes do Couto, lavradora, residente em Vale de Ílhavo de Baixo, ambos desta freguesia de Ílhavo, em 26 de janeiro de 1893.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1893-01-26
Final date
1893-01-26
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 62-63v
Content and structure
Scope and content
Escritura de contrato ante-nupcial, [feita] nesta vila de Ílhavo, Rua do Adro, e casas de residência de Domingos António Magano, [onde] foram pessoalmente presentes de uma parte como primeiro outorgante José Mateus dos Santos, solteiro, maior, proprietário, residente em Vale de Ílhavo de Cima, filho legítimo de João dos Santos Vaqueiro e de Joana Nunes de Oliveira, e da outra parte, como segunda outorgante Maria Nunes de Castro, viúva de Paulo Nunes do Couto, maior, proprietária, residente em Vale de Ílhavo de Baixo, filha legítima de José Pedro Ribas e de Maria Rosa Nunes de Castro, ambos desta freguesia de S. Salvador de Ílhavo, deste concelho de Ílhavo, comarca de Aveiro. [Os outorgantes acordaram em celebrar o] matrimónio em face da igreja e na forma do sagrado concílio tridentino. [O] casamento [era] contraído com simples comunhão dos adquiridos, nos termos dos artigos mil cento e trinta a mil cento e trinta e três do Código Civil portugues [e] mil duzentos e trinta e cinco do [mesmo]. [A segunda outorgante era] viúva e [tinha] um filho do matrimónio anterior. Para os efeitos do artigo mil centro e trinta e um do mesmo Código [o primeiro outorgante trazia] para o casal uma terra lavradia, sita na Quina do Simão Martins, em Vale de Ílhavo de Cima, a confrontar do norte com António Maltês, do sul com Luís Simões Diogo, do nascente com Pedro Couceiro da Costa e do poente com vários inquilinos [e era] alodial, uma terra lavradia nas Barreiras do Militar, a confrontar do norte com João Ferreira Solha, do sul com José António Torrão, do nascente com prédio dele mesmo outorgante e do poente com caminho público, outra terra lavradia na Cova da Quinta, a confrontar do norte com caminho público, do sul com João Gomes da Silva Valente, do nascente com João da Silva Branco e do poente com Luís Rodrigues Valente, uma terra lavradia nas leiras, a partir do norte com José Fernandes Teixeira, do sul com João Nunes Morgado, da Quinta do Picado, do nascente e poente com caminhos públicos, um pinhal e seu terreno na Cova do Colaço, a confrontar do norte com José Vieira Resende Novo, do sul com Dionísio da Silva da Lavradora dos Moitinhos, do nascente e poente com servidões públicas, um assento de casas térreas, com seu pequeno quintal [e] poço, sito em Vale de Ílhavo de Cima, a partir do norte com Joaquim Rodrigues Valente, do sul com Manuel dos Santos Vaqueiro, do nascente com caminho público, e do poente com Maria Teresa de Jesus, todos os prédios [eram] alodiais e sitos no limite de Vale de Ílhavo de Cima desta freguesia. [Trazia também] o domínio direto com o foro de novecentos e oitenta e sete litros de trigo galego (medida de Ílhavo) imposto em uma azenha, sitas em Vale de Ílhavo de Cima, a partir do norte com Manuel Nunes Vidal o Maneta e do sul com Francisco Vieira Resende, do Albergue da Palhaça, de que é enfiteuta João dos Santos Zina, viúvo, mestre de farinha, de Vale de Ílhavo de Cima, a quantia de quarenta e oito mil reis, [devida] por título particular António de Abreu [Barro] e mulher, de Vale de Ílhavo de Cima, a quantia de cinquenta mil reis, [devida] por título particular a Rita da Silva, viúva, da Rua do Espinheiro, desta vila, a quantia de trinta e oito mil reis, [devida] por título particular lhe [devia] Maria dos Santos Cabreira, viúva de Tomé António Torrão, de Vale de Ílhavo de Cima, a quantia de quarenta e oito mil reis, [devidos] por título particular [por] Luísa dos Santos Cabedelo, viúva, da Pedricosa, a quantia de quarenta e três mil reis, [devida] por título particular [por] Joana Mestra, viúva de Manuel de Abreu Mestre, de Vale de Ílhavo de Cima, a quantia de duzente e trinta e cinco mil reis, [devida] por cinco títulos particulares [por] João Migueis Dono e mulher do mesmo lugar, a quantia de cento e sessenta e sete mil reis, [devida] por quatro títulos particulares [por] Francisco de Oliveira Vidal e mulher, desta vila, a quantia de trinta e um mil reis [devida] por título particular [por] António dos Santos Capucho, de Vale de Ílhavo de Cima, a quantia de cem mil reis [devida] por dois títulos particulares [por] Gil Nunes Gordo e mulher, de aí, a quantia de sessenta e dois mil reis [devida] por dois títulos particulares [por] Joaquim João Grave, da Pedricosa, a quantia de trinta e oito mil reis [devida] por título particular [por] António Nunes de Castro Júnior e mulher, de Vale de Ílhavo de Cima e a quantia de quarenta e três mil reis [devida] por título particular [por] Francisco Fernandes Samagaio e mulher, do mesmo lugar de Vale de Ílhavo, dinheiro em giro, em negócio de gado bovino [no total de] seiscentos mil reis, e a quantia de duzentos mil reis. A segunda outorgante [trazia para o casal] os bens que [possuía à data da escritura] que [eram] os que lhe pertenceram na sua meação no inventário por óbito do seu marido Paulo Nunes do Couto, [feito no] cartório do quarto ofício. [Declaravam] ambos os outorgantes que os bens que durante a constância deste matrimónio [adquirissem seriam] comuns. [Foram pagas as despesas inerentes à operação]. [Foram] testemunhas Domingos Pereira Ramalheira, casado, distribuidor postal, residente nesta vila de Ílhavo, que assina a rogo da [segunda outorgante], António Pereira Ramalheira, casado, sacristão desta freguesia, residente nesta vila de Ílhavo e Henrique Vieira da Trindade, viúvo, proprietário, residente nas Ribas Altas da Ermida, desta freguesia.
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