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Escritura de doação inter vivus com imediata transferência de domínio e posse, que faz Maria da Rocha, viúva de Luís da Cruz Paiva do lugar das Quintãs de Ílhavo, em 14 de janeiro de 1893.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0003/00056
Title
Escritura de doação inter vivus com imediata transferência de domínio e posse, que faz Maria da Rocha, viúva de Luís da Cruz Paiva do lugar das Quintãs de Ílhavo, em 14 de janeiro de 1893.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1893-01-14
Final date
1893-01-14
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 50v-52v
Content and structure
Scope and content
Escritura de doação inter vivus com imediata transferência de domínio e posse, [feita] neste lugar das Quintãs desta freguesia e concelho de Ílhavo e casas pertencentes a Manuel Simões da Rocha, [onde] foram pessoalmente presentes como primeira outorgante doadora Maria da Rocha, viúva de Luís da Cruz Paiva, residente neste lugar das Quintãs, freguesia de Ílhavo, e da outra parte como segundos outorgantes donatários seus filhos, nora e genros a saber: António da Cruz Paiva e mulher Maria de Jesus, residentes neste lugar das Quintãs de Ílhavo, Mariana da Rocha e marido Luís Lopes Neto, residentes no lugar das Quintãs da Oliveirinha, Rosa da Rocha e marido Joaquim Mendes de Queirós, residentes no mesmo lugar das Quintãs da Oliveirinha, e Maria da Rocha e marido Domingos Fernandes da Rocha, residentes no lugar da Presa, freguesia de Ílhavo, todos lavradores. [A] primeira outorgante [doava] aos segundos outorgantes, em partes iguais, as duas terças parte de um prédio de casas de habitação cm seu pátio, aido [e] poço, neste lugar das Quintãs, freguesia de Ílhavo, sendo essas duas terças partes as que ficam do lado norte do prédio medindo, no que respeita à parte urbana, onze metros e meio de largura pelo lado da frente, e os fundos correspondentes a esta medição em todo o comprimento até ao fim do aido. As duas terças partes que se [achavam] divididas e demarcadas, confrontam do norte com a viúva de Manuel Lopes da Conceição, do sul com António da Cruz e com a terça parte restante do prédio, do nascente com o doutor Manuel Nunes de Oliveira Sobreiro, da Costa do Valado, e do poente com a estrada distrital de Aveiro à Palhaça, [eram] alodiais, [podiam] render anualmente cinco mil e duzentos reis e [calculava-se] o seu valor venal em cento e setenta e cinco mil reis. As duas terças partes [foram o resultado da meação da primeira outorgante sobre a herança de seu falecido marido, atribuída na escritura de partilhas anterior]. [A doação era feita] com as seguintes condições: [a] doadora [revervava] para si, enquanto viva, o usufruto das partes doadas; [os segundos outorgantes seriam] obrigados a tratar [bem da primeira outorgante ...]. [Os segundos outorgantes hipotecavam propriedades para garantir o cumprimento das suas obrigações]. António da Cruz Paiva e mulher [hipotecavam] uma terra lavradia sita no Ribeiro limite de Oliveirinha, a partir do norte com Joaquim Nunes Paula e do sul com Manuel Marques Cadengo, do nascente com [Crejos] e do poente com servidão de vários, [podia] render anualmente mil e quinhentos reis e [calculavam] o valor venal em cinquenta mil reis. Mariana da Rocha e marido [hipotecavam] um prédio que se [compunha] de marinha, mato e alguns pinhais, sito na [Horta], limite da freguesia de Oliveirinha, a partir do norte com Loureiro Lopes e outros, do sul com Manuel Nunes de Almeida, do nascente com servidão particular e do poente com João Fernandes, [era] alodial, tinha] o mesmo valor venal de cinquenta mil reis e o mesmo rendimento anual de mil e quinhentos reis. Rosa da Rocha e marido [hipotecavam] um assento de casas e aido, nas Figueiras, limite das Quintãs da Oliveirinha, a partir do norte com Luís Lopes Neto, do sul com viúva de João de Matos, do nascente com Loureiro Lopes Neto e do poente com estrada pública, [era] alodial, [tinha] o mesmo rendimento anual e o mesmo valor anual. Maria da Rocha e marido [hipotecavam] uma terra lavradia bas Corgas da Rainha, limite de Ílhavo, a partir do norte com herdeiros de Manuel Fernandes da Rocha Novo, do sul com caminho de consortes, do nascente com o [Reverendo] Domingos Ferreira Jorge e do poente com caminho de consortes, [era] alodial e [tinha] o mesmo rendimento e valor venal. [Foram] testemunhas Alberto Mendes Pinho de Queirós, solteiro, alfaiate, residente nas Quintãs de Ílhavo, que assina a rogo da doadora, Manuel Nunes [Gueiro], casado, lavrador, residente no mesmo lugar, que assina a rogo da outorgante Maria de Jesus, António da Cruz, casado, lavrador, residente no mesmo lugar, que assina a rogo da donatária Mariana da Rocha, José Rodrigues de Oliveira, solteiro, lavrador, residente nas Quintãs de Oliveirinha, que assina a rogo da donatária Rosa da Rocha, Francisco Rodrigues de Oliveira, casado, lavrador, residentes nas Quintãs da Oliveirinha, que assina a rogo dos donatários Maria da Rocha e marido, Joaquim Simões Martinho, casado, lavrador, residente neste lugar das Quintãs da Oliveirinha e Jerónimo da Cruz, casado, lavrador, residente neste lugar das Quintãs de Ílhavo.
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