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Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca que faz Manuel Gonçalves Andril, do Bonsucesso, a Joana Maria de Jesus, viúva de Manuel Pereira Ramalheira, e seus filhos abaixo mencionados, desta vila de Ílhavo, em 15 de dezembro de 1892.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0003/00033
Title
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca que faz Manuel Gonçalves Andril, do Bonsucesso, a Joana Maria de Jesus, viúva de Manuel Pereira Ramalheira, e seus filhos abaixo mencionados, desta vila de Ílhavo, em 15 de dezembro de 1892.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1892-12-15
Final date
1892-12-15
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 30-31
Content and structure
Scope and content
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro com hipoteca, [feita] nesta vila de Ílhavo, Rua Direita, e casas de residência de Luísa Benedita da Conceição, solteira, [onde] foram pessoalmente presentes de uma parte, como primeiro outorgante credor Manuel Gonçalves Andril, casado, proprietário, residente no Bonsucesso, freguesia de S. Pedro das Aradas, e de outra parte, como segundos outorgantes devedores Joana Maria de Jesus, viúva de Manuel Pereira Remalheira, ocupa-se no governo de sua casa, e seus filhos João Pereira Ramalheira, solteiro, marítimo, e Joana de Jesus Ramalheira, solteira, costureira, todos três residentes nesta vila de Ílhavo. [Foi emprestada] a quantia de duzentos mil reis, [a um] juro anual na razão de seis porcento [6%], [vencidos desde a data da escritura e pagos anualmente na data da escritura, iniciando-se este pagamento um ano depois dessa data]. [Caso não se cumprisse o pagamento do juro, acrescia um juro de 3%]. [Os devedores hipotecavam, a] devedora metade e cada um dos outros devedores seus filhos uma oitava parte de um prédio de casas altas com seu quintal, árvores de fruto [e] poço, sito na Rua de Espinheiro desta vila de Ílhavo, a confrontar todo o prédio do norte com Maria do Beato, viúva de António Ferreira, do sul com Rosa de Jesus, viúva de Manuel Rodrigues [Lima], do nascente com António Simões Nina, todos desta vila, e do poente com caminho público, [era] alodial, [podia] render anualmente dez mil [10.000] reis e [calculavam] o seu valor venal em trezentos e oitenta e cinco mil [385.000] reis. [A] devedora viúva Joana Maria de Jesus hipotecava mais metade de uma terra lavradia com água de rega, sita nas Ramalhôas, limite de Ílhavo, a confrontar todo o prédio do norte com herdeiros de Tomé Batista, do sul com Luísa do Cura, viúva, do nascente com caminhos de vários consortes, e do poente com Luís Francisco Marieiro, [era] alodial, [podia] render anualmente três mil [3.000] reis e [calculavam] o seu valor venal em cem mil [100.000] reis. [Os] devedores [continuavam] a pagar o prémio anual à companhia de seguros de incêndios “Portugal” [referente] ao prédio hipotecado. [Os] prédios hipotecados já o estavam também a favor de José de Oliveira da Velha (filho de António de Oliveira da Velha, já falecido) desta vila de Ílhavo, como segurança à quantia de trezentos e cinquenta mil [350.000] reis, [por] escritura com data de cinco de dezembro de mil oitocentos e oitenta e nove, lavrada na nota do tabelião Fortuna, da cidade de Aveiro, quantia esta que [à data da escritura] foi paga ao ditor credor José de Oliveira da Velha [pelo que foi cancelada a hipoteca relacionada com a dita dídiva paga]. [Foram] testemunhas Manuel de Oliveira Vidal, viúvo, soldado da guarda fiscal, residente nesta vila, que assina a rogo da devedora viúva, João Reinaldo da Cruz e Albino de Oliveira Pinto, ambos casados, proprietários, residentes nesta mesma vila.
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