Escritura de contrato e obrigação ou de [locação] e condição de obras e serviços que fazem João Pires e seu filho Manuel Pires, desta vila, ao Comendador José Ferreira Pinto Basto, senhorio do prazo, desta vila da Ermida.

Documento composto

PT/ADAVR/NOT/CNILH2/001/0011/00007

Escritura de contrato e obrigação ou de [locação] e condição de obras e serviços que fazem João Pires e seu filho Manuel Pires, desta vila, ao Comendador José Ferreira Pinto Basto, senhorio do prazo, desta vila da Ermida.

Arquivo Distrital de Aveiro

1830-05-17

1830-05-17

1 doc.; f. 9v a 10v

Escritura de contrato e obrigação ou de [locação] e condição de obras e serviços, sendo intervenientes de uma parte José Ferreira Pinto Basto, Comendador, Professo na Ordem de Cristo e senhorio do prazo desta vila e de outra parte João Pires e Manuel Pires, maior de 18 anos, desta vila da Ermida. E logo pelo primeiro outorgante foi dito que ele estava justo e contratado com Manuel Pires para ele ficar como oficial ajudante da Real Fábrica da Vista Alegre e que em atenção ao facto dele saber tanto da oficina de vidraria como de [ilegível] na decoração que reconhece ser fora e mais delicada da que tinha antes de entrar para a aprendizagem, por isso o primeiro outorgante queria contratá-lo e ajustá-lo para servir de oficial na mesma fábrica, pelo tempo de 6 anos, com as condições seguintes: receberá todas as semanas que trabalhar na fábrica a razão de 200 reis [ilegível] por caldear e quando colher e principiar será então o ordenado de 330 reis por dia que trabalhar tanto na fabricação de vidro como na feitura de louça [ilegível] e arranjos necessários à mesma fábrica [e nos dias em que não fabrica, o que não terá lugar os dias em que não trabalhar], com a condição de se obrigar a tocar todos os dias de obrigação de missa na Capela da Vista Alegre e em todos os mais lugares e ocasiões que pelo senhorio ou seus filhos lhe for ordenado. O primeiro outorgante obrigava-se ao cumprimento das cláusulas e condições descritas nesta escritura. E pelos segundos outorgantes foi também dito que eles se sujeitavam às cláusulas apresentadas acima, sendo que o pai de Manuel dá autorização para o referido contrato. Foram testemunhas presentes António Teodoro Salgado e Joaquim de Queirós Monteiro Regadas, ambos de Vila Nova do Porto de Gaia.

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