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Escritura de doação para património que faz Silvestre Martins, da vila de Vagos, a seu filho José Martins.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH2/001/0006/00002
Title
Escritura de doação para património que faz Silvestre Martins, da vila de Vagos, a seu filho José Martins.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1810-11-17
Final date
1810-11-17
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 2v a 4
Content and structure
Scope and content
Escritura de doação para património, sendo intervenientes Silvestre Martins por si e como procurador de sua mulher Joana de Almeida a dementa [doantes], da vila de Vagos e José Martins [doado], da mesma vila. E logo pelo doante foi dito que pelo grande desejo que tinha a seu filho, doava ao mesmo seu filho José Martins uma morada de casas na Rua Direita da mesma vila de Vagos com todas as suas pertenças, que confronta a norte com Joaquim António [Bacelham] e a sul com a estrada pública; mais um chão de terra lavradia onde chamam a [lupa], limite da mesma vila, que confronta a norte com herdeiros de Doutor José Manuel da Cruz Mendes [Raberda] e a sul com Doutor José Pais da mesma vila; mais outro chão de terra onde chamam as almas e [ilegível], parte do norte com caminho de partes e a sul com João José da Rosa; mais outro chão de terra lavradia onde chamam [Pausada], limite da mesma vila, que parte a norte com herdeiros do Doutor Joaquim Ferreira e a sul com caminho público, por quanto no casal dele doante em bens [ilegível] o melhor de 1 conto e 300 mil reis e que não tinham mais de 3 filhos pela parte dele doante e pela de sua mulher mais 1 filho, estando estes filhos [ilegível] presentes. E pelos tais filhos foi dito que tendo conhecimento das propriedades aqui doadas, avaliaram a morada de casas na quantia de 160 mil reis, cujo seu rendimento anual é da quantia de 18 mil reis, o chão da lupa na quantia de 110 mil reis, rende anualmente a quantia de 19 mil e 500 reis; o chão das [almas] na quantia de 70 mil reis e rende anualmente a quantia de 4 mil reis; o chão da [pausada] na quantia de 50 mil reis, rendendo anualmente a quantia de 6 mil e 500 reis e aquele capital a quantia de 400 mil reis. Dão ainda usofruto ao doado de uma morada de casas em que vivem com todas as suas pertenças sitas na Rua da Senhora, que confrontam a norte com João Martins [Lavanco] e a sul com Silvestre Martins, mais uma terra lavradia no [cantão], limite da mesma vila, que confronta a norte com vários consortes e a sul com José da Rocha de Amorim. A morada de casas foi avaliada na quantia de 150 mil reis e de rendimento anual a quantia de 7 mil e 500 reis, sendo o chão de terra da quantia de 50 mil reis e o seu rendimento anual a quantia de mil e 500 reis, fazendo por suas parcelas de seu rendimento a quantia de 10 mil reis . [ilegível] Foram testemunhas presentes Manuel dos Santos Ribeiro e Manuel dos Santos Vidal, desta mesma vila.
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