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Escritura de confissão de divida e dinheiro a juro que fez João André dos Santos (devedor) a Manuel Rodrigues (credor).
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH2/001/0001/00025
Title
Escritura de confissão de divida e dinheiro a juro que fez João André dos Santos (devedor) a Manuel Rodrigues (credor).
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1799-01-12
Final date
1799-01-12
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 32-33
Content and structure
Scope and content
No ano mil setecentos e noventa e nove aos doze dias do mês de janeiro, (1799-01-12), compareceram na Vila e Couto da Ermida, no escritório do Tabelião, de uma parte, João André dos Santos da outra Manuel Rodrigues, pelos quais foi apresentado um bilhete de distribuição da escritura de teor seguinte, em doze de janeiro de mil setecentos e noventa e nove, houvera uma de confissão de divida de dinheiro a juro, em que João André dos Santos, viúvo de Verdemilho, se achara ajustado e contratado com Manuel Rodrigues da Vila de Ílhavo, a tomar de sua mão a juro de cinco porcento, para remir a sua vexação, a quantia de doze mil reis, e de que ele sobre dito, dela tinha recebido a conta de sete mil e oitocentos reis e logo ele sobre dito Manuel Rodrigues apresentara a quantia de quatro mil e duzentos reis, que ele sobre dito João André dos Santos contou e se dera por entregue da referida quantia e a ele senhorio por desobrigado e seus herdeiros e se obrigaria a pagar de juros da sobre dita quantia de doze mil reis em cada um ano seiscentos reis para o que obrigaria sua pessoa e bens havidos e por haver e os mais bem parados de seus bens em especial hipotecara o seu assento de casas no lugar de Verdemilho com seu aído que partia de norte com estrada que era para o Eiró e do sul com Manuel Nunes Freire e mais uma leira de terra no Cabecinho limite na Quinta do Fidalgo que partia de norte com Manuel dos Santos Pereira e sua cunhada da lagoa e do sul com uma leira da confraria do Senhor de Ílhavo, que levaria de semeadura dois alqueires, e para melhor segurança da dita quantia, apresentara por fiador e principal pagador Clemente da Silveira Ribas da Picheleira termo da Vila de Ílhavo e de que sendo presente disse, que ficaria por fiador e principal pagador da sobre dita quantia e seus juros, para o que obrigava sua pessoa e bens havidos e por haver e os mais bem parados de seus bens em especial hipotecara o assento de casas que tinha na Lagoa com todas as suas pertenças, que partia de nascente com a estrada que ia para Aveiro e do poente com João António de Deus, e tanto pelo devedor como pelo fiador que foi dito que aceitavam esta escritura com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e porque uns e outros, tanto bem assim o aceitaram e assinaram bem como as testemunhas presentes João José da Fonseca e Miguel Francisco Chuva, ambos da Vila d Ílhavo.
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