Capela de João Fernandes

DC

PT/ABM/JRC/001/0099/00004

Capela de João Fernandes

Arquivo e Biblioteca da Madeira

1695

1874

1 cap.: 60 f. ms.

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: o título de instituição não consta dos autos, porém é ant. a 1694-06-06, data de óbito do instituidor (certidão na f. 2-2 v.º), onde constam as disposições do mesmo. O registo refere que o testamento fora aprovado pelo escrivão do lugar do Porto Moniz, Domingos de Vasconcelos.ENCARGOS (ANUAIS): uma missa celebrada na igreja de Nossa Senhora da Conceição do Porto Moniz.BENS DO VÍNCULO: um «pedaço» nos aposentos onde vivia, «da caza do lume dentro abaixo pera a banda da caza do garnel», incluindo a dita casa de granel, árvores e inhame. Esta fazenda é melhor identificada no termo de juramento (f. 32), dado em 1779-09-21, pelo então administrador José de Sousa, filho de Inácio de Sousa Lourenço, como se segue: fazenda de inhame na Levada Grande da Freguesia do Porto Moniz, partia pelo norte com herdeiros de Inácio Fernandes Jardim, sul com herdeiros de José Rodrigues Lucas, leste com Manuel Fernandes Barbinhas e oeste com terra do declarante.SUCESSÃO: nomeia as filhas Filipa e Maria; o registo de óbito não especifica a forma de sucessão.PRIMEIROS ADMINISTRADORES: os genros António Ferreira e Manuel de Sousa. Uma quitação na f. 3 já respeita a missas de 1695.ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Manuel de França, Maria de Sousa e Rosa de Sousa, filhos e herdeiros de Roque de França.Outras informações do registo de óbito (f. 2-2 v.º):TESTAMENTEIROS: o filho Manuel Fernandes.ENTERRAMENTO: igreja de igreja de Nossa Senhora da Conceição do Porto Moniz.Outros documentos:F. 59-60 – Mandado dirigido ao administrador do Concelho do Porto Moniz, de 1874-07-04, a ordenar o sequestro nos rendimentos e frutos dos bens da terça desta capela, no sítio da Levada Grande, de que foram últimos administradores Roque de França (em 1834) e depois seus filhos Manuel de França, Maria de Sousa e Rosa de Sousa. Segue-se informação do escrivão da Câmara, servindo na Administração, de 11 de setembro do mesmo ano, a afirmar que não encontrara pessoa alguma que lhe soubesse dizer qual a propriedade constante do mandado.

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