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Identification
Description level
DC
Reference code
PT/ABM/JRC/001/0036/00001
Title
Capela de Pedro Ribeiro Esmeraldo, fidalgo da casa d’el-rei
Holding entity
Arquivo e Biblioteca da Madeira
Initial date
1803
Final date
1889
Dimension and support / Extents
1 cap.: 88 f. ms. (num. de 115 a 143, restantes não numeradas)
Content and structure
Scope and content
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1608-12-19 pelo tabelião Pêro Nogueira, aberto em 1608-12-31, na presença do juiz ordinário Manuel Vieira do Canto. Este traslado, feito em 1825, foi extraído do testamento inserto na f. 2 a 4 destes autos, em mau estado (fólios hoje inexistentes)ENCARGOS (ANUAIS): missa semanal (cinquenta e duas). Uma informação de 1827 (f. 157) informa que o termo de vista destes autos se encontra nos autos de Maria do Ó, por seu filho padre Manuel Homem. Esclarece que, erradamente, se tem tomado conta de 52 missas anuais, sendo a verdadeira pensão desta capela 6.000 réis para missas. Por sua vez, uma informação do promotor dos Resíduos, Domingos Olavo Correia Azevedo, datada de março de 1827, refere que a pensão desta capela é de uma missa semanal e que as contas tomadas por 6.000 réis ou foram «um abuso ou por essa quantia se dicerão as cincoenta e duas missas».BENS VINCULADOS: terça dos seus bens não especificados no testamento. O auto de sequestro a f. 121, abaixo mencionado, refere que os foros pertencentes a esta capela se situavam em fazendas no sítio da Ribeira do Paço, freguesia de São Vicente.SUCESSÃO: a mulher e testamenteira D. Joana de Noronha, na condição de sustentar o filho António Carvalhal no estudo, o qual lhe sucederia na administração do vínculo. OUTROS VÍNCULOS: I) terça da avó Mecia de Carvalhal, que deixa a Jorge Ribeiro e Simão Gonçalves, e depois ao filho da testadora, Francisco, com obrigação de uma missa semanal;ii) terça do bisavô Manuel Afonso, que deixa ao filho Francisco Gonçalves da Câmara com obrigação de duas missas e reparar a igreja dos Reis Magos “que meu pay está em gloria a fez”.ADMINISTRADOR EM 1803, data da primeira quitação: religiosas do Mosteiro de Santa Clara.ÚLTIMO ADMINISTRADOR: religiosas do Mosteiro de Santa Clara.Outras informações do testamento (f. 161 a 170 v.º):Morada: na cidade do Funchal.ENTERRAMENTO: capela mor convento de São Francisco, sepultura dos avós.PAIS: António de Carvalhal e D. Ana Esmeraldo. FILHOS REFERIDOS: Francisco Gonçalves da Câmara, António Carvalhal, D. Maria, que deveria ser colocada num no mosteiro de em Santa Clara, e D. Ana, igualmente freira; a ambas deixa vinte cruzados anuais para um hábito; IRMÃOS: André Afonso Drumond; Maria Escórcio (defunta); LEGADOS: à confraria dos Reis Magos, cujo altar está em Santa Clara, deixa mil réis; à menina Catarina, que foi criada em casa do testador, deixa 10.000 réis a entregar quando se casasse; a uma menina filha do primo Jorge de Vasconcelos, deixa dez alqueires de trigo que tem em São Jorge e um mês de renda anual da serra de água.LITERACIA: não assina o testamento por estar fraco e não poder fazê-lo.TESTEMUNHAS: padre António de Gouveia; Jorge de Vasconcelos, Francisco Alves Moreira e António Alves, criados do testador; Sebastião Ferreira, almocreve; João Fernandes, morador na Ponta do Pargo; Diogo Lopes, criado do testador.Outros documentos.F. 121 – Auto de sequestro, feito em 1813-07-22, nas novidades das fazendas no sítio da Ribeira do Paço, freguesia de São Vicente, que possuíam as religiosas do mosteiro de Santa Clara. Estas fazendas então encontravam-se divididas por várias pessoas, uma vez que as religiosas haviam distratado e vendido os ditos foros pertencentes a esta capela de Pedro Ribeiro Esmeraldo.F. 137 v.º-138 – Despacho do juiz dos Resíduos, datado de 1818-02-05, a ordenar à madre abadessa a junção da instituição e título legal «por que lhe pertence a administração da capela, sob pena de se tomar posse por parte da Real Coroa».
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