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Identification
Description level
DC
Reference code
PT/ABM/JRC/001/0014/00004
Title
Capela de D. Inês Pais, filha de Diogo Pais
Holding entity
Arquivo e Biblioteca da Madeira
Initial date
1602
Final date
1834
Dimension and support / Extents
1 cap.: 111 f. ms. (64 num.)
Content and structure
Scope and content
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1599-08-14 pelo notário Jorge de Alvarenga. Codicilos aprovados em 1600-04-06 e 1600-06-26, respetivamente, insertos apenas no outro processo de capela da instituidora (Cota atual 182-6).ENCARGOS (anuais): duas missas, uma por alma da instituidora, outra pela do tio Fernão Carvalho. REDUÇÃO DE ENCARGOS: em 1819-02-09 (f. 66-92), sentença de redução das capelas administradas por Henrique Correia de Vilhena à pensão de 45.000 réis aos pobres do Hospital.BENS VINCULADOS: serrado dos Piornais, com quatro horas de água, que deixa à sobrinha Isabel Pais.SUCESSÃO: nomeia a sobrinha Isabel Pais e, por falecimento desta, o serrado passaria ao sobrinho Diogo Pais da Cunha, podendo este nomear o filho que quisesse.OUTROS VÍNCULOS: institui outro vínculo imposto nas casas e serrados do Arcipreste, que estavam defronte dos herdeiros de Jerónimo de Ornelas, com encargo de uma missa anual, que deixa ao sobrinho Diogo Pais da Cunha. No codicilo, a instituidora estabeleceu outro vínculo de capela imposto num lugar na Ribeira de Gonçalo Aires, com encargo de uma missa anual por alma da sobrinha Beatriz Chamorra, cuja administração recairia numa filha da sobrinha Isabel Pais, não tendo filha a administração passaria a ao sobrinho Diogo Pais da Cunha - destes dois vínculos prestam-se contas no outro processo de capela da instituidora (Cota atual 182-6, veja-se o termo de reforma e acrescentamento de pensão feito em 1748-01-29, f. 79-80). ADMINISTRADOR EM 1602: Diogo Pais. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: os herdeiros da casa de Henrique de Bettencourt Correia.Outras informações do testamento (f. 2 v.º a 7 v.º):MORADA: na freguesia de Nossa Senhora do Calhau.ENTERRAMENTO: igreja do Colégio da Companhia de Jesus.FAMILIARES: irmão Pêro Chamorra da Cunha; tia Antónia Chamorra, mulher de Manuel Colaço.OUTRAS PROPRIEDADES: lugar na Ribeira de João Gomes que deixa ao Colégio da Companhia de Jesus para ornato dos altares, com determinadas condições; deixa ao sobrinho Diogo Pais a parte que possui na Quinta do Pico do Cardo; deixa à prima Isabel Pais o serrado pegado com a roda do engenho de D. Maria Ferreira, com encargo de duas missas por alma de suas tias Antónia e Leonor Chamorra, o qual passaria sucessivamente à cunhada Ana Martins, à sobrinha Inês pais e filha desta Antónia Borges e, por fim, ao sobrinho Diogo Pais.ESCRAVOS: lega a escrava mulata Maria à sobrinha Isabel (mas no codicilo retifica esta doação, determinando que a referida escrava serviria a sobrinha durante 10 anos, após o que o testamenteiro a casaria e lhe daria um colchão, quatro lençóis e um cobertor; deixa-lhe, ainda, 10 mil réis, os quais se poriam nas mãos de um mercador para que se «multipliquem», o que ganhasse seria para a escrava «sendo virtuosa» ; deixa o negro Francisco ao Colégio da Companhia para servir por sua alma; liberta a escrava Filipa na condição de se casar, deixando-lhe ainda 10.000 réis e o seu serviço de cozinha.TESTEMUNHAS: Damião Rangel, António Gonçalves e Belchior Antunes, filhos de Baltazar Antunes; João Gonçalves, porteiro da Câmara; André L[uís], porteiro do co[ncelho]; Francisco Rodrigues, sapateiro; Domingos Rodrigues, mareante, todos moradores nesta cidade do Funchal.Outros documentos:F. 10 e 15 - Quitações de 1732-06-12 e 1735-06-12, identificam a instituidora como Inês Pais da Cunha "a Beata".
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