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Capela de Manuel Martins Brandão, fundador da capela mor da igreja de Nossa Senhora do Carmo, Funchal
Identification
Description level
DC
Reference code
PT/ABM/JRC/001/0010/00010
Title
Capela de Manuel Martins Brandão, fundador da capela mor da igreja de Nossa Senhora do Carmo, Funchal
Holding entity
Arquivo e Biblioteca da Madeira
Initial date
1687
Final date
1834
Dimension and support / Extents
1 cap.: 425 f. ms. num. (373 + 52)
Content and structure
Scope and content
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 304 a 310 v.º) aprovado em 1682-10-01 pelo tabelião António Lopes Rocha. Abertura: 1682-10-03. O vínculo já estava determinado na escritura de dote e morgado feita em 1661-02-25 (f. 311 a 316 v.º), na qual o instituidor atribui um dote de 30.000 cruzados e todos os seus bens, após o seu falecimento, a sua sobrinha D. Antónia Brandão, filha do capitão Pedro Gonçalves Brandão, e seu noivo Inácio de Bettencourt.ENCARGOS (ANUAIS): quatro capelanias de missas celebradas na igreja do Carmo por quatro frades carmelitas, taxadas a 200 mil reis que lhe é obrigado a pagar o Conde de Vimioso ou seus procuradores; ainda a obrigação de celebrar uma missa cantada com vestuário em dia de Nossa Senhora do Carmo e de reparar e ornamentar a referida capela. REDUÇÃO DE ENCARGOS: em 1818-12-14 (f. 328-357), as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para o igreja de Câmara de Lobos e duas tochas para São Bernardino.SUCESSÃO: não tem herdeiros forçosos. Nomeia na administração da capela que institui na igreja de Nossa Senhora do Carmo o sobrinho Inácio de Bettencourt e sua mulher e sobrinha D. Antónia Brandão, seus herdeiros universais, sucedendo-lhe seus filhos; não tendo descendentes, designa Henrique Henriques de Noronha, assistente na Universidade de Coimbra.BENS VINCULADOS: Doações à Ordem do Monte Carmelo: duzentos mil réis anuais; um sítio comprado a Rui Acciaioly; quatro celas, um refeitório e uma cozinha a edificar junto à referida igreja de Nossa Senhora do Carmo.ADMINISTRADOR/ PRESTADOR DE CONTAS em 1687, data da primeira quitação: D. Isabel Brandão. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Visconde de Torre Bela. Outras informações do testamento:ESCRAVOS: liberta os servos Paulo e António e deixa-lhes 100$000 réis, acrescentando «lhes não deixo mais porque me parece que morro pobre».IRMÃOS: Pedro Gonçalves Brandão (falecido), Maria Brandão e Isabel Brandão.TESTEMUNHAS do testamento: padre cura João Ferreira de Vasconcelos; padre altareiro da Sé, Roque Martins Rocha; Diogo Rodrigues, mercador, e seu filho Diogo Rodrigues de Sousa; Rui Gomes de Macedo; Manuel Rodrigues da Costa; Domingos Rodrigues Barreto.Outros documentos:F. 301 - Embargos interpostos em 1775 pela administradora D. Ana Rosa Vilhena de Carvalhal Esmeraldo.Apenso (52 f.): conjunto de quitações referentes aos anos de 1757 a 1780, apresentadas pelos administradores António João Correia Henriques Brandão e D. Ana Rosa de Vilhena Carvalhal Esmeraldo.
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