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Capela de D. Leonor da Câmara, casada primeiro com António de Mourim e depois com Pedro Gonçalves Rico
Identification
Description level
DC
Reference code
PT/ABM/JRC/001/0002/00020
Title
Capela de D. Leonor da Câmara, casada primeiro com António de Mourim e depois com Pedro Gonçalves Rico
Holding entity
Arquivo e Biblioteca da Madeira
Initial date
1796
Final date
1869
Dimension and support / Extents
1 cap.: 35 f. ms.
Content and structure
Scope and content
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1618-08-19, na cidade do Funchal, em casas de morada da testadora, pelo tabelião de notas por el-rei nesta cidade e seu termo, Francisco Correia; aberto em 1618-09-08, na presença do juiz ordinário António da Silva Barreto.MOTIVOS DA FUNDAÇÃO: não sabe o dia e a hora em que o Senhor seria servido de a levar da vida presente; encontrava-se doente.ENCARGOS PERPÉTUOS (anuais): três missas cantadas em dia de Todos os Santos, ditas às Chagas de Cristo, pela sua alma, no convento de São Francisco, ofertadas com dois alqueires de trigo e meio almude de vinho. REDUÇÃO DE ENCARGOS: a informação do procurador do Resíduo (f. 21), esclarece que, pela redução de 1814-03-20, esta capela ficou anexa à capelania de Nossa Senhora da Vitória da ribeira dos Socorridos, que tem obrigação de vinte missas anuais por esta e outros instituidores. Em 1819-01-28 (f. 23-29) o administrador João Carvalhal Esmeraldo Vasconcelos Bettencourt obtém indulto apostólico de componenda das pensões caídas das capelas que administra.SUCESSÃO: nomeia o marido, depois a filha deste, D. Maria, e seus herdeiros, por “linha direita emquanto o mundo durar”. Caso a filha Maria falecesse sem herdar, o marido poderia dispor da terça como lhe parecesse, com o dito encargo.BENS VINCULADOS: terça de todos os bens que se acharem por sua morte, não especificados. O remanescente dos bens herdaria o irmão clérigo João Gonçalves da Câmara; por falecimento deste, a metade desses bens ficaria a Catarina Parda, filha de seu primo Cosmo de Ornelas, e a outra metade tornaria ao marido da instituidora, o mesmo acontecendo após a morte da dita Catarina Parda.ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Conde de Carvalhal.Outras informações do testamento (f. 2 a 7):Freguesia da instituidora: São Pedro.FILHOS: sem filhos.ESCRAVOS: Maria, mulatinha que criou, filha de Filipa, lega 10.000 réis quanto tiver 14 anos.LEGADOS: à criada Maria, para o seu casamento, deixa 10.000 réis, um vestido e o seu manto novo "conforme a qualidade de sua pessoa" (f. 3); a Inês Gonçalves, mulher de António Gomes, deixa 4.000 réis pelo bom trabalho.TESTEMUNHAS: Afonso Vaz da Corte; Pedro Gonçalves da Corte; Rui Mendes de Vasconcelos; Henrique de Bettencourt de Freitas; Gaspar Fernandes, pedreiro, Manuel Jorge, trabalhador, todos moradores na cidade do Funchal.ENTERRAMENTO: igreja de São Francisco, em cova da mãe.LITERACIA: não sabe escrever, Jorge de Alvarenga redigiu o testamento e assinou a seu rogo.Outros documentos:F. 23 a 29 - Traslado do indulto apostólico de componenda de pensões caídas, datado de 1819-01-28, e obtido pelo administrador João de Carvalhal Esmeraldo.
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