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Capela de D. Cecília de Barros, mulher de Henrique de Bettencourt e Vasconcelos, fidalgo da casa d’el-rei
Identification
Description level
DC
Reference code
PT/ABM/JRC/001/0001/00016
Title
Capela de D. Cecília de Barros, mulher de Henrique de Bettencourt e Vasconcelos, fidalgo da casa d’el-rei
Holding entity
Arquivo e Biblioteca da Madeira
Initial date
1796
Final date
1869
Dimension and support / Extents
1 cap.: 35 f. ms.
Content and structure
Scope and content
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 2-6 v.º) aprovado em 1594-02-19 nas suas casas de morada na cidade do Funchal, pelo tabelião público de notas por el-rei nesta cidade e seu termo, Francisco Cardoso. Traslado de 1796.MOTIVOS DA FUNDAÇÃO: doente numa cama; não sabia a hora em Deus seria servido de chamá-la; «temendo a estreita conta que me ha de ser pedida» (f. 2).ENCARGOS PERPÉTUOS: o primeiro administrador nomeado seria obrigado a meio anal de missas no convento de São Francisco, e a partir daí quem houvesse a sua fazenda mandaria dizer um anal de missas «e pagara o preço em que hoje estão reduzidas as capelas» (f. 4).REDUÇÃO DE ENCARGOS: na folha de rosto do processo (em 1796), acrescenta-se que as missas seriam pagas por 19.000 réis. A informação do procurador do Resíduo (f. 20), esclarece que, pela redução de 1814-03-20, esta capela ficou anexa à capelania de Nossa Senhora da Vitória, que tem a obrigação de vinte missas anuais por esta e outros instituidores.Em 1819-01-28 (f. 22-28) o administrador João Carvalhal Esmeraldo Vasconcelos Bettencourt obtém indulto apostólico de componenda das pensões caídas das capelas que administra. SUCESSÃO: nomeia o marido Henrique de Bettencourt e Vasconcelos, seu herdeiro universal, depois os filhos deste, se os tivesse; não os tendo, ficaria a quem o marido deixasse, conquanto que fosse parente de ambos.BENS VINCULADOS: deixa ao marido toda a sua fazenda «todo o que lhe posso deixar» com o dito encargo.OUTROS VÍNCULOS: nomeia o marido na terça de seu pai; deixa a terça de sua irmã D. Isabel à prima D. Madalena, mulher de João Rodrigues Neto, e por sua morte ao filho Henrique.Último administrador: Conde de Carvalhal.ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Conde de Carvalhal.Outras informações do testamento (f. 2 a 6 v.º):ENTERRAMENTO: convento de São Francisco com sua mãe, manda que se compre uma sepultura para seus jazigos.VESTES/OUTROS LEGADOS: deixa uma vasquinha de seda preta à filha de Francisco Moniz da Câmara e de Fernão de Macedo; à moça Maria Gonçalves deixa um retlaho de pano para uma vasquinha; à sua ama da Ribeira Brava deixa um alqueire e meio de pão em cada mês e um sainho; a outra velha que vive em sua casa, permite que aí permaneça e lhe deem de comer; deixa 300 réis a Nossa Senhora dos Remédios da Quinta (f. 3 v.º).ESCRAVOS: liberta a escrava Gridónia, na condição de servir o marido enquanto permanecesse solteira.TESTEMUNHAS: os fidalgos Martim Gonçalves de Andrade, João de Bettencourt de Vasconcelos, António de Andrade, Martim Mendes de Vasconcelos, João Rodrigues Neto, Pedro de Bettencourt Freitas; Mateus Ferreira, barbeiro, todos moradores na cidade do Funchal.LITERACIA: assina o testamento, que fora redigido por Jorge de Andrade Correia.Outros documentos:F. 22 a 28 - Traslado do indulto apostólico de componenda de pensões caídas, datado de 1819-01-28, e obtido pelo administrador João de Carvalhal Esmeraldo.
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