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Escritura de arrendamento que fazem os excelentíssimos conde e condeça de Vila Pouca da cidade de Guimarães ao doutor Luís dos Santos Regala e mulher desta vila de Ílhavo.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH1/001/0038/00030
Title
Escritura de arrendamento que fazem os excelentíssimos conde e condeça de Vila Pouca da cidade de Guimarães ao doutor Luís dos Santos Regala e mulher desta vila de Ílhavo.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1869-06-25
Final date
1869-06-25
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 41v-44
Content and structure
Scope and content
Escritura de arrendamento, realizada na morada do bacharel Luís dos Santos Regala. Sendo intervenientes de uma parte António Francisco das Neves, de Guimarães (procurador) dos excelentíssimos Conde e Condessa de Vila Pouca residentes na sua casa de Vila Pouca e de outra parte o bacharel Luís dos Santos Regala e sua mulher a excelentíssima dona Inocência Leopoldina Ferreira de Lemos, moradores nesta vila. E logo pelo António Francisco das Neves, procurador do Conde e Condessa de Vila Pouca, sendo estes possuidores da Quinta do Pinheiro sita no lugar de São Bernardo, freguesia de Nossa Senhora da Glória de Aveiro e pertencente ao extinto vínculo de Santo Espírito São Brás e São Sebastião, confronta a norte com a Estrada Nova, a sul com a estrada nova que vai para a dita cidade e pelo nascente com a rampa da dita estrada nova comunica com o caminho que vai para o lugar da Rua das Silhas e pelo mesmo caminho, pelo norte com o dito caminho que vai para o dito lugar da Rua das Silhas e a poente com o caminho da carreira e a outra parte da mesma quinta que fica ao poente do mesmo caminho da carreira confronta a nascente com o sobredito caminho da carreira, a norte com a Rua do lugar de Vilar e aido de Manuel Marques de Figueiredo e do fim deste aido corre ao poente, confrontando com o mesmo aido e com o aido de Joana Valquesa e daí por diante com terras de António Vieira, de João Simões Maio, do Matias e do dito Manuel Marques das Figueiras, até chegar ao bico em que acaba, e onde faz uma chave para o norte, confrontando o dito Manuel Marques das Figueiras pelo poente e pelo nascente com terras de Luís da Silva Carvalho, pelo norte com terras de Manuel Silva Carvalho e com o sul com a estrada da vila, que dá servidão para parte desta quinta; outra parte da mesma quinta fica ao sul da mencionada nova estrada, confronta a norte com esta mesma, a sul com a outra estrada velha até topar com aquela, e a nascente com terra da dita quinta, uma pequena porção de terra desta quinta que fica ao sul da estrada nova, confronta a norte com a mesma estrada, a poente com a terra da sobredita quinta e a sul, a nascente com a mencionada estrada velha. Mais um chão de terra lavradia denominada Chão de Santo Amaro e pertencente ao dito extinto vínculo; uma marinha de fazer sal chamada os 12 meios na Ria de Aveiro, bem como outra chamada a sírcia sita na mesma ria; assim como todos os foros não só que os seus excelentíssimos constituintes não só na cidade de Aveiro, mas também em Esgueira; campo de Paradela, Soza e Boco e como em Cacia além destes bens mais se compreende no dito arrendamento todas as várias leiras de terras lavradias sitas no Campo da Igreja e finalmente uma azenha com seu montado sita no Vale e freguesia de Segadães. Todas estas propriedades eram arrendadas pela presente escritura e aluga aos segundos outorgantes pelo tempo de 3 anos que hão de começar no dia de todos os santos e que hão de findar no dia último de outubro 1872, pelo preço e quantia de 493 000 réis para os senhorios e pelo preço em 2 prestações iguais, cada uma de 246 500 réis, a primeira paga por dia de Natal de cada ano e a segunda na Páscoa e pagas na cidade do Porto, à custa e risco deles arrendatários, ficando a correr por conta dos rendeiros todos os casais frutuitos cogitados e não cogitados. Dão como segurança de pagamento todos os seus bens móveis, semoventes e de raíz presentes e futuros e seus terços e com especialidade os frutos e rendimentos dos bens arrendados. Foram testemunhas Manuel António Ferreira, casado, escrivão da comarca deste concelho e Egídio Cândido da Silva, casado, alfaiate, desta vila.
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