Sentença passada pelo juiz dos tombos dos bens dos morgados instituídos por Mestre Pedro Nogueira na capela da invocação de Santa Ana, na igreja de São Lourenço de Lisboa nos autos em que são autores os Viscondes de Vila Nova de Cerveira, D. Lourenço de Lima de Brito Nogueira e sua mulher, administradores dos morgados, por seu procurador dos autores Pantaleão da Silva e réus Afonso Alves e sua mulher réus moradores em Belas

File

PT/TT/VNC/D/504

Sentença passada pelo juiz dos tombos dos bens dos morgados instituídos por Mestre Pedro Nogueira na capela da invocação de Santa Ana, na igreja de São Lourenço de Lisboa nos autos em que são autores os Viscondes de Vila Nova de Cerveira, D. Lourenço de Lima de Brito Nogueira e sua mulher, administradores dos morgados, por seu procurador dos autores Pantaleão da Silva e réus Afonso Alves e sua mulher réus moradores em Belas

Formal

Arquivo Nacional da Torre do Tombo

1610-05-27

1610-05-27

8 f.; papel

Capilha com a informação "terra abaixo da Aldeia de Rocanes, termo de Sintra. No ano de 1610 em 15 de Maio foram citados Afonso Alves e sua mulher à ordem do Licenciado António Vicente juiz do tombo para dizerem os embargos que tivessem à medição de um pedaço de terra abaixo da vila de Rocanes de que eles estavam de posse os quais por entenderem não tinham justiça e que a dita terra verdadeiramente era do morgado de Santa Ana mas requereu lhe ficasse seu direito reservado contra os herdeiros de Afonso Filipe que lhe vendeu a terra e disto fizeram termo no qual outorgu sua mulher Isabel Bráz á vista de que o juiz sentenciou que era do dito morgado de Santa Ana a terra da contenda. Não está assinado nem selada a mesma"; no topo do documento "Belas" e "Lima"; no documento refere-se o f. 92 para o qual ainda não foi possível encontrar correspondência.

A acção prende-se com a posse por parte dos réus, de uma terra junto à aldeia de Rocanes A posse é detectada quando se faz o tombo dos bens dos morgado. Foram ouvidos or réus que desistiram da contenda e da posse da terra que lhes tinha sido vendida por Afonso Filipe para pagamento de uma dívida. No documento é referido uma escritura feita em 1539 em que a terra é aforada em 3 vidas a Isabel Alves viúva de Dinis Eanes lavrador e moleiro da azenha a que pertence a dita terra em Rocanes. O aforamento foi feito por D. Isabel viúva de Estêvão de Brito como tutora de seu filho Lourenço de Brito Nogueira administrador dos ditos morgados. O documento não está selado nem assinado.

Má

Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, Catálogo (tombo) do cartório da casa dos Viscondes de Vila Nova de Cerveira, que se encontra digitalizado (PT-TT-VNC/A/2), f. 16, n.º 102; Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 2, n.º 12, inventário das instituições "delas", do Morgado de Santa Ana, bens da Coroa e Morgado de Soalhães, (PT-TT-VNC/A/212), f. 12v, n.º 750: "por uns autos consta que juntando-se o emprazamento acima desisitiu Afonso Enes e sua mulher de um pedaço de terra abaixo de aldeia de Rocanes por ser do morgado e por tal se julgou e mandou lançar en tombo da dita sentença em 1610"; Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 2, n.º 4 (PT-TT-VNC/A/204), f. 6v,7, n.º 343 "Azenha de papel na Ribeira falta o último título que é possuidor um fulano manito que foi exterminado por causa da filha de Carlos Mardel".