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Escritura de compra, na vila de Ílhavo, pelo comprador Manuel Julião da Silva Novo e mulher Maria de Jesus e António Julião Novo, também conhecido por António Julião da Silva Nova e mulher Maria Joana de Jesus, todos lavradores, residentes na Gafanha, sito dos Cageiros, da freguesia de Ílhavo e como vendedores Albino de Oliveira Pinto, casado, residente no Bolho, concelho de Cantanhede e seu pai Augusto de Oliveira Pinto, viúvo, residente nesta vila, ambos proprietários, comparecendo ainda Albino de Oliveira Pinto por si como procurador de sua esposa Dona Maria Teresa de Oliveira Pinto, maior, proprietário, residente no Bolho, concelho de Cantanhede e seu pai Augusto de Oliveira Pinto, viúvo, residente nesta vila , ambos proprietários, de um prédio que se compõe de terra lavradia , pousio e mais pertenças, conhecido pelo “Prazo número treze”, sito na Gafanha, freguesia de Vagos, que confronta do norte com João Lopes, do sul com eles vendedores, do nascente com o caminho público de carro e do poente com terreno aforado à Câmara de Vagos, pelo preço de duzentos mil reis, deste mesmo prazo pertencem dois terços aos vendedores Albino e esposa e um terço ao vendedor Augusto de Oliveira Pinto, viúvo, que tendo recebido dinheiro da venda, dão aos compradores plena paga e quitação, correspondente à parte de cada um dos vendedores e assim o vendedor Albino dá quitação da quantia de cento e trinta e três mil trezentos e trinta e cinco reis, correspondente aos dois terços e o segundo dá quitação de sessenta e seis mil seiscentos e sessenta e cinco reis, correspondente ao terço restante que lhe pertence, perfazendo tudo aquela importância de duzentos mil reis.Foram testemunhas, José Diamantino, casado, lavrador, residente na Gafanha e Alexandre Gomes dos Santos , solteiro, carpinteiro, residente nesta vila.