Processo de habilitação "de genere" de Diogo do Espírito Santo, filho de pais incógnitos, natural de Lisboa, para ser admitido a prima tonsura, a ordens menores e a ordens sacras

Documento composto

PT/ADEVR/FE/DIO-CEEVR/A/012/00104

Processo de habilitação "de genere" de Diogo do Espírito Santo, filho de pais incógnitos, natural de Lisboa, para ser admitido a prima tonsura, a ordens menores e a ordens sacras

Arquivo Distrital de Évora

1709

1716

1 proc. (71 f.), em papel.

O habilitando foi exposto no Hospital Real de Todos os Santos da cidade de Lisboa com 4 anos, aproximadamente, e foi criado pelo Capelão António Barreiros, que o levou para casa, o educou e mandou estudar. Quando se habilitou a ordens menores estava na Congregação do Oratório de Nossa Senhora da Conceição da vila de Estremoz.Constam: inquirições "de genere" que se fizeram em Estremoz, e inquirições de "vita et moribus" que se fizeram na mesma vila, por secretas e comissões do Dr. José Borges de Barros, provisor das justificações “de genere” do Arcebispado de Évora; o processo de património que contém, entre outros documentos, a escritura de doação para ordens sacras que fez ao habilitando o Padre Manuel de Sousa, Prepósito da Congregação do Oratório de Estremoz, de 15 mil réis cada ano, de um padrão assentado na Folha da Alfândega de Lisboa, que comprara a sua magestade, consta o traslado da carta de padrão que concedeu D. João V ao Padre Manuel de Sousa, data de 1709; Indulto Apostólico, a favor do habilitando, para ordens de missa; Carta de patente que passou o Padre António Anselmo, Prepósito da Congregação do Oratório de Estremoz, ao Cabido Sede Vancante da Sé de Évora, para se ordenar de ordem de missa o Padre Diogo do Espírito Santo, então assistente na Congregação do Oratório de Lisboa, data ce 1713. Breve de suplemento de idade, do Papa Clemente XI, para o habilitando se poder ordenar de ordem de missa.

por, lat