Processo de habilitação “de genere” de Lopo Silveiro, filho de Manuel Fernandes e Domingas Gomes, natural de Borba, para ser admitido a prima tonsura e ordens menores

Documento composto

PT/ADEVR/FE/DIO-CEEVR/A/012/00627

Processo de habilitação “de genere” de Lopo Silveiro, filho de Manuel Fernandes e Domingas Gomes, natural de Borba, para ser admitido a prima tonsura e ordens menores

Arquivo Distrital de Évora

1714

1759

1 proc. (116 f.), papel.

Constam: inquirições "de genere" que se fizeram em Borba, naturalidade dos pais do habilitando e dos avós paternos, Manuel Fernandes e Maria de Oliveira, e em Campo Maior, naturalidade dos avós maternos, Manuel de Góis e Catarina Martins; certidões de baptismo do avô materno do habilitando, filho de Pedro Fernandes e de Domingas Gomes, do casamento dos mesmos, e dos outros filhos do casal, João, Pedro e Isabel, do casamento dos avós maternos, bem como do baptismo da mãe do habilitando.O habilitando ficou impedido de receber ordens menores por fama de cristão novo por parte de Manuel de Góis, por ser irmão de Isabel Martins, de alcunha " a coxa". Apresentou documentos comprovativos e revogatórios do impedimento, entre eles consta a sentença dos autos em que se ordenou o Padre Francisco Mexia Fouto, notário do Santo Ofício da Inquisição, uma petição de Pedro Fernandes de Góis, sangrador, em que requer a certidão em como seu pai, João de Góis, foi depositário dos bens de Lopo Franco quando este foi preso pelo Santo Ofício, e a árvore genealógica da ascêndencia do avô materno. Não consta o deferimento para receber as ordens.O processo de Lopo Silveiro estava apenso ao processo de Francisco Silveiro do Soveral, para revogar o impedimento de cristão novo por parte de Domingas Gomes, filha de Manuel de Góis e de Catarina Martins. Consta a deliberação da Relação Eclesiástica, com data de 1759, em que julgam Francisco Silveiro do Soveral limpo de nação infesta e legitimo cristão velho.

por, lat