Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
Edifício da Torre do Tombo, Alameda da Universidade
1649-010 LISBOA
Tel.: +351 21 003 71 00
Fax.: +351 21 003 71 01
secretariado@dglab.gov.pt
Identification
Description level
DC
Reference code
PT/ABM/JRC/001/0008/00008
Title
Capela de D. Beatriz Antunes Pereira, viúva de Diogo Vaz da Corte
Holding entity
Arquivo e Biblioteca da Madeira
Initial date
1605
Final date
1869
Dimension and support / Extents
1 cap.: 115 f. ms. (98 f. num.)
Content and structure
Scope and content
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1601-11-06, aberto em 1602-07-01. Tabelião: Jorge de Alvarenga.ENCARGOS (ANUAIS): nove missas rezadas nas nove festas de Nossa Senhora ditas na sua ermida de Nossa Senhora do Livramento, ainda em construção («na minha igreja que tenho por acabar na dita minha fazenda»). Determina que os herdeiros sustentem a sua igreja de tudo o necessário e o cuidado de estar sempre reparada. Em 1617 já se dizem missas «na igreja que tem por oraguo e invocação de N. S. do Livramento que he do Snor. Miguel de Saa». Uma informação do encarregado do cartório das capelas, datada de 1842-02-11 (f. 113), refere que esta e outras capelas do comendador João José de Bettencourt e Freitas, foram reduzidas à pensão anual de uma missa rezada e um responso.SUCESSÃO: nomeia o sobrinho Miguel Antunes de Sá e, por seu falecimento, o filho macho, se o tiver, senão designaria a filha fêmea; na falta de geração, herdaria o sobrinho Afonso Vaz da Corte, filho de seu cunhado Afonso Vaz da Corte e de Antónia Coelha, e herdeiro da fazenda do seu marido Diogo Vaz da Corte.BENS VINCULADOS: bens móveis e de raiz, que seriam divididos em três quinhões: dois para o sobrinho e herdeiro Miguel Antunes de Sá, o terceiro para as sobrinhas, irmãs do referido Miguel Antunes de Sá, mas apenas durante a sua vida. Toma o seu quinhão na fazenda que possui «hao derrador da dita minha igreja com houtros pedaços que hahy junto comprei».OUTROS BENS VINCULADOS: i) herdou a fazenda de sua irmã Guiomar Antunes com encargo de uma missa cantada, nomeia o sobrinho Miguel Antunes na administração; ii) herdou a legitima de sua irmã Maria Fernandes, imposta na fazenda de Nossa Senhora do Monte, em cerca de 40$000 réis; iii) herdou um lugar sito na Torre do Capitão com obrigação de uma missa por alma de Diogo Vicente.ADMINISTRADOR EM 1607: Miguel Antunes de Sá, sobrinho e herdeiro da instituidora. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: João José de Bettencourt e Freitas.Outras informações do testamento (f. 2 a 7):ENTERRAMENTO: Sé do Funchal., jazigo dos pais e filhos.TESTEMUNHAS DO TESTAMENTO: padre Rodrigo Afonso, que fez o testamento; Filipe de Gouveia, estudante, filho de Luís Álvares, morador na vila de Santa Cruz; Francisco Gonçalves, purgador; Domingos Fernandes, ao serviço das freiras; Diogo Dias, levadeiro da levada dos Piornais; Manuel Afonso Baracho, pedreiro; João Fernandes Preto, sapateiro; Pero de Melo, todos moradores nesta cidade. Outros documentos:F. 91-93 - Breve de composição de missas e outros legados não cumpridos, obtido por D. Francisca Inácia Madalena Correia Henriques em 1798.
Access and use
Language of the material
por
Comments