OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, Luís Joaquim Lisboa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, visconde de Anadia, D. João Rodrigues de Sá e Melo] a informar que na noite de 17 de Março, foi assassinado na ilha do Príncipe, o Procurador da Fazenda Real e Feitor da Alfândega, capitão, Joaquim António Ramos de Queirós, tendo o ouvidor-geral interino, dado comissão ao juiz ordinário mais velho para tirar devassa, em consequência da qual foram presos um escravo e uma escrava, por haver alguns indícios contra eles, sem embargo de que a mesma ainda não estava fechada até ao dia 3 de Abril; participa que nomeou Miguel José Pereira Rocha Viana, para a serventia do ofício de Fazenda, que ficou vago.