INSTRUÇÃO das culpas que cometeu na costa da capitania (de São Paulo), o navio francês “La Esperanza”, com as razões que teve para o seu confisco para a Fazenda Real, mandada pelo (Governador da praça de Santos), João da Costa Ferreira de Brito, para o governador e capitão general (da capitania) do Rio de Janeiro, das do sul, Aires de Saldanha de Albuquerque (Coutinho Matos e Noronha). Diz que recebeu aviso do sargento?mor da vila de São Sebastião, Manuel Gomes Marzagão, de que o dito navio francês tinha estado na Ilha Grande e passara depois para a dos Porcos com intenções de negociar, pois para este fim já mandara aviso aos mercadores do Rio de Janeiro e aos moradores de São Paulo. Mandou-o então surpreender por uma sumaca comandada pelo capitão José Lino Fragoso e por seu irmão Antônio de Brito Ferreira, que o trouxeram para a praça de Santos. Trazem para negociar fazendas, vinho, sal, aguardente e material para as minas. Diz que o juiz de fora da vila (de Santos), (Dr. Matias da Silva e Freitas), não faz a sua obrigação e demora a diligência. Sem embargo da dilacção deste ministro, vai mandar?lhe o navio mas espera até ordem sua porque tem notícia de estar o navio francês, S. Francisco, vindo de Maldonado, na Ilha dos Porcos à espera da Nau do Registro, de Espanha. Termina dizendo que de modo nenhum convém o navio naquele porto, nem as fazendas naquela vila, porque a arrecadação é ruim. See original record