OFÍCIO do [governador e capitão-general do reino de Angola], Manuel de Almeida e Vasconcelos, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, sobre os avisos referentes à isenção de direitos e fianças dos escravos resgatados em Luanda e Benguela e levados ao Pará, dando conta de como procedera com o mestre da corveta Correio de Angola, Manuel Francisco Flamante e o da corveta [Santo António e] Sertório, Joaquim José Coimbra, ambas do negociante José António Pereira, e com o mestre e senhorio da sumaca Pensamento Ligeiro, Manuel de Sousa [Guimarães]; remetendo os termos com o número de escravos carregados, de forma a evitar transgressões; dando conta que às embarcações que não tivessem ordem expressa, seriam cobrados os direitos dos escravos embarcados e que soubera que dois navios saíram do Rio de Janeiro e da Bahia com destino aos portos de Cabinda e Luango, mas que não vieram tirar os respectivos despachos [a Luanda].