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OFÍCIO do governador de São Tomé e Príncipe, coronel de Artilharia Gabriel António Franco de Castro, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] visconde de Anadia [D. João Rodrigues de Sá e Melo] a informar da fuga do paquete de serviço às ilhas São Boaventura, levando consigo munições que fazem falta; chegada do navio Maria Leonor, pertencente ao negociante, José António Pereira, que viaja do Gabão para Pernambuco com escravos, estando 32 doentes e tendo morrido 11, isto em resultado da fome e do mau tratamento dado há tripulação e aos escravos; o mestre do navio foi denunciado, acusado e processado, sendo responsabilizado por desordens na Costa de África; o número de escravos é de 213 e foram despachados na alfândega, a fim de pagarem os Meios Direitos, na forma do estilo; a intitulada Casa de Negócio, é sustentada pelas roças que tem arrendadas, que lhe fornecem pretos para o seu serviço, considerando isto um jogo político do negociante para favorecer os seus interesses. See original record