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Escritura de doação onerosa que faz Maria dos Santos, viúva de Luís Nunes de Castro Aquilino, a seus filhos, genro e noras, abaixo mencionados, todos moradores nesta vila.
Identification
Description level
Documento composto
Reference code
PT/ADAVR/NOT/CNILH3/001/0033/00001
Title
Escritura de doação onerosa que faz Maria dos Santos, viúva de Luís Nunes de Castro Aquilino, a seus filhos, genro e noras, abaixo mencionados, todos moradores nesta vila.
Holding entity
Arquivo Distrital de Aveiro
Initial date
1898-09-29
Final date
1898-09-29
Dimension and support / Extents
1 doc.; f. 1-3v
Content and structure
Scope and content
Escritura de doação onerosa, na vila de Ílhavo, pela doadora Maria dos Santos, vúva de Luís Nunes de Castro Aquilino, morador nesta vila e pelos donatários seus filhos, genro e nora, Joana da Rocha e marido António dos Santos Zorra, Manuel Nunes de Castro Aquilino e mulher Joana da Silva e João Nunes de Castro Aquilino, solteiro, todos estes residentes nesta vila, todos lavradores. A Joana da Rocha e marido, doa a metade do lado sul de um aido lavradio, junto à casas de habitação, onde ela doadora tem vivido, sito no Cimo de vila, confronta do norte com a outra metade do aido que vai ser doada a seu filho João, do sul com a rua pública, do nascente com Luísa Teresa, solteira e do poente com a rua pública, no valor de cem mil reis, a terra lavradia, sita no Atalho de Baixo, limite de Ílhavo, que confronta do norte com José da Silva, do Casal, do sul com Manuel Martins, do Cimo de vila, do nascente com a vala de água e do poente com o caminho de consortes, de natureza alodial, no valor de cinquenta mil reis. A Manuel Nunes de Castro Aquilino e mulher, doa uma terra lavradia, sita na Chousa do Inês, limite de Ílhavo, de natureza alodial, que confronta do norte com José Nunes Pinguelo, o Roldão, do sul com Luís Nunes de Capela, nascente com a viúva de Luís Nunes Bastião e do poente com Manuel Nunes de Oliveira, todos de Ílhavo, no valor de cem mil reis. Uma terra lavradia sita nos Matos, limite desta vila, que confronta do norte com Manuel Nunes de Oliveira, do nascente com o caminho de consortes, do sul e poente termina em beco, no valor de cinquenta mil reis. A João Nunes de Castro doa Aquilino, solteiro doa um assento de casas térreas, onde ele doador vive e continuará a viver, com um pátio contíguo, poço e mais pertenças e a metade do aido contíguo às mesmas casas, sendo esta metade já confrontada e demarcada, a confrontar de norte e poente com a rua pública, do sul com a outra metade do aido já doada à outorgante Joana e marido, do nascente com Luísa Teresa, solteira,o terreno do aido é de natureza alodial, porém o terreno onde foram construídas as casas é de natureza de prazo,foreiro à Irmandade de Nossa Senhora do Pranto e Dores, desta vila de Ílhavo, em três mil reis anuais, no total com o valor de quarenta mil reis, já liquidado o encargo de foro. Mais um pinhal e seu terreno, sito no Campo Largo, limite de Vale de Ílhavo de Cima, a confrontar do norte com herdeiros de Manuel Nunes de Castro Aquilino, do sul com Luís Francisco Morgado, do nascente com Manuel Migueís, o Dono, de Vale de Ílhavo, do poente com herdeiros de Paulo Malta, de natureza alodial, no valor de dez mil reis. Todos este bens são doados com as condições seguintes: cada donatário fica obrigado a dar à doadora, no dia de São Miguel de cada ano, cento e cinquenta litros de milho bom, sete litros e meio de feijão vermelho, dois mil reis em dinheiro, um carro de lenha seca e quinze litros de batatas, ela doadora continua com o direito de habitar no referido prédio de casas, onde tem vivido, no caso de doença dela, todos os donatários ficam obrigados a tratar dela um dia e uma noite alternadamente, pagar-lhe o médico e os receituários de botica, as despesas de vestuário, calçado, quando precisar. Foram testemunhas, João Ferreira Solha, o Parola, casado, proprietário, morador nas Moitas de Ílhavo, desta freguesia e Sebastião António da Silva, casado, escrivão de paz de Ílhavo, onde mora.
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