Scope and content
Escritura de Testamento feita na Vila de Ílhavo, e residência de Maria da Rocha, depois de professar a sua fé na Religião Católica, pediu que o seu funeral se realizasse conforme o costume da freguesia e que se celebrassem missas pela sua alma e de seus pais. Dos seus bens temporais declarou, que sendo casada e desse matrimónio não tendo nascido filho algum, legou à sua sobrinha Henriqueta Brito, casada com João Mirão, da Vila de Ílhavo, a quantia de sete mil e duzentos reis em dinheiro, quanto aos restantes bens, pediu que fossem divididos em três partes iguais, sendo uma parte para a sua cunhada Rosaria, viúva de seu irmão José Nunes de Castro Aquilino, residente nas Ribas da Picheleira; outra parte, para outra sua cunhada de nome Felicidade, viúva de outro seu irmão João Nunes de Castro Aquilino, residente também na Vila, e finalmente a outra parte para seus sobrinhos Manuel; João e Joana, todos os três maiores, filhos de seu falecido irmão Luís Nunes de Castro Aquilino, sendo esta ultima parte dividida igualmente entre os três. Instituindo como seus únicos e universais herdeiros, os sobre ditos sobrinhos e suas sobre ditas cunhadas, legando ao dito seu marido usufruto dos bens enquanto viúvo fosse. Nomeou ainda para seu testamenteiro em primeiro lugar o seu marido e em segundo lugar José Maria da Silva, casado, negociante, residente em Ílhavo, e por ultimo na falta deste, o Reverendo Prior da freguesia doutor Manuel Branco de Senos, e pela outorgante foi aceite a escritura de Testamento com todas as suas clausulas condições postas e declaradas e por todos outorgada bem como pelas testemunhas presentes, Manuel da Silva Malaquias, casado, carpinteiro; Manuel António da Silva, casado, marítimo; António Lopes, casado, pescador; Manuel Borges Malta, solteiro, lavrador; Joaquim José da Silva, solteiro, tamanqueiro, e António Fernandes Borrelho, solteiro, lavrador, todos residentes na Vila de Ílhavo.