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Escritura de compra, sendo intervenientes, Domingos dos Santos Torrão o Badé, como comprador, casado, lavrador, residente em Vale de Ílhavo de Cima e, como vendedores, João da Rocha Trólóró, artista na Fábrica da Vista Alegre e mulher Joana Nunes, governanta de casa, residente no lugar dos Moitinhos e sua cunhada Joana Rosa Nunes Vidal, casada, governanta de casa, residente no mesmo lugar dos Moitinhos, por si e como procuradora de seu marido Jerónimo Ferreira Neto, ausente no Rio de Janeiro. E logo pelos vendedores foi dito que estavam justos e contratados com o comprador a vender-lhe as suas partes de uma terra lavradia e seus pertences, sita na Chousa do Escrivão, limite da Carvalheira, que confrontava a norte com Manuel António Torrão, do Vale de Ílhavo, a sul com Gabriel de Oliveira Pio, da Légua, a nascente com rigueira de esgoto de águas e a poente com Dona Vitória Bárbara da Natividade, de Espinhel, Águeda. A propriedade paga de foro anual, à Confraria do Santíssimo e Almas desta freguesia, a quantia de mil reis, com laudémio de quarentena. A propriedade foi vendida pela quantia de 68 mil reis, sendo que cada um dos vendedores recebeu 34 mil reis. Foram testemunhas presentes, Alexandre Cesário Ferreira da Cunha, solteiro, aspirante de farmácia, residente nesta vila, Manuel Nunes Adão, solteiro, lavrador, residente nas Moitas de Ílhavo, João Manuel Rodrigues, solteiro, comerciante e António Pereira Ramalheira Júnior, casado, marítimo, ambos residentes nesta vila.