PARECER do Conselho Ultramarino, sobre um requerimento do procurador de Inocêncio Matoso de Andrade Câmara, no qual pede a concessão da mercê do Hábito de Cristo e a Real Efígie de S.M., atendendo aos serviços prestados; parece ao Conselho o mesmo que ao conselheiro Procurador da Fazenda, o qual comprova com mágoa, a depreciação a que têm chegado estas mercês de honrosa distinção, com que os reis de Portugal satisfaziam relevantes serviços de vassalos beneméritos; assim, considera que a pretensão do suplicante não merece a mais leve consideração e quanto ao uso da Real Efígie, ela depende somente da vontade de S.M. See original record